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08/05/2002
-
12h45
da France Presse, em Boston
O arcebispo de Boston, cardeal Bernard Law, depôs hoje, em um tribunal da capital do Estado de Massachusetts, sobre o caso do ex-padre John Geoghan, destituído devido às acusações de ter abusado sexualmente de dezenas de jovens.
Durante o depoimento, em um tribunal do condado de Sussex e ao qual a imprensa não pôde assistir, Law seria interrogado sobre o modo como agiu diante do caso. O cardeal foi muito criticado por ter transferido o então padre de paróquia em paróquia enquanto as acusações de pedofilia se multiplicavam, permitindo a Geoghan continuar em contato com crianças em vez de denunciá-lo às autoridades.
O depoimento de um alto membro do clero católico é um acontecimento raro. Em 1996, o cardeal de Los Angeles, Roger Mahony, foi chamado a depor em um caso de abuso sexual.
Geoghan, 66, cujo julgamento originou o escândalo sobre os casos de abuso sexual que atinge a Igreja Católica norte-americana, foi condenado em fevereiro a dez anos de prisão por conduta imprópria diante de um menino de dez anos. Ele é acusado de ter cometido mais de 130 agressões sexuais contra crianças.
Leia mais:
Acusado de pedofilia, sacerdote católico se declara inocente
Arcebispo de Boston depõe sobre escândalo de pedofilia
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O arcebispo de Boston, cardeal Bernard Law, depôs hoje, em um tribunal da capital do Estado de Massachusetts, sobre o caso do ex-padre John Geoghan, destituído devido às acusações de ter abusado sexualmente de dezenas de jovens.
Durante o depoimento, em um tribunal do condado de Sussex e ao qual a imprensa não pôde assistir, Law seria interrogado sobre o modo como agiu diante do caso. O cardeal foi muito criticado por ter transferido o então padre de paróquia em paróquia enquanto as acusações de pedofilia se multiplicavam, permitindo a Geoghan continuar em contato com crianças em vez de denunciá-lo às autoridades.
O depoimento de um alto membro do clero católico é um acontecimento raro. Em 1996, o cardeal de Los Angeles, Roger Mahony, foi chamado a depor em um caso de abuso sexual.
Geoghan, 66, cujo julgamento originou o escândalo sobre os casos de abuso sexual que atinge a Igreja Católica norte-americana, foi condenado em fevereiro a dez anos de prisão por conduta imprópria diante de um menino de dez anos. Ele é acusado de ter cometido mais de 130 agressões sexuais contra crianças.
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