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12/06/2008 - 17h56

Veja cronologia da prisão americana de Guantánamo

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da France Presse, em Washington

Desde 2002, centenas de pessoas presas pelos EUA em sua chamada "guerra contra o terrorismo" permanecem detidas na base militar de Guantánamo.

Veja a seguir cronologia sobre a prisão:

2001

11 de setembro: Atentados contra as Torres Gêmeas deixam 2.973 mortos.

18 de setembro: O Congresso autoriza o presidente a usar a força contra os países, organizações e indivíduos envolvidos nos atentados.

7 de outubro: Operação "Liberdade Duradoura" no Afeganistão. O Exército dos EUA faz centenas de prisioneiros.

13 de novembro: George W. Bush cria tribunais militares de exceção para julgar os "combatentes inimigos".

2002

11 de janeiro: Os primeiros prisioneiros chegam à base naval americana de Guantánamo, em Cuba. O então secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, os apresenta como "os assassinos mais bem treinados e ferozes do planeta".

7 de fevereiro: Uma ordem presidencial afirma que as Convenções de Genebra não se aplicam aos "combatentes inimigos".

2003

18 de dezembro: Um tribunal de apelações federal determina que os detentos devem ter direito a um advogado.

2004

24 de fevereiro: Um iemenita e dois sudaneses são os primeiros detidos acusados.

28 de junho: A Corte Suprema autoriza aos prisioneiros a apelarem de sua detenção ante um tribunal federal americano.

30 de julho: O governo cria "comissões militares de revisão" para examinar a condição de "combatente inimigo" dos detidos.

8 de novembro: Um juiz federal declara que os tribunais militares de exceção são ilegais.

2005

15 de julho: Um tribunal de apelações anula a decisão de 8 de novembro e valida os tribunais militares de exceção.

8 de agosto: Dezenas de detidos entram em greve de fome. Alguns a mantêm durante meses e são alimentados à força.

30 de dezembro: Lei que limita estritamente as demandas dos detidos de Guantánamo é promulgada.

2006

10 de junho: Três detentos, sem acusações, se suicidam em suas celas.

29 de junho: A Corte Suprema dos EUA invalida os tribunais militares de exceção, afirmando que Bush ultrapassou seus poderes e que as Convenções de Genebra deve ser aplicada aos detidos.

12 de julho: Bush ordena a aplicação das Convenções de Genebra aos detidos de Guantánamo.

6 de setembro: O governo anuncia o envio a Guantánamo de 14 supostos líderes da rede terrorista Al Qaeda até então detidos em prisões secretas da CIA.

28 de setembro: O Congresso instaura novos tribunais militares de exceção, impede que os detentos apelem de sua detenção antes de terem sido julgados e proíbe qualquer processo contra os carcereiros.

2007

10 de março: Khaled Sheikh Mohammed, suposto mentor do 11 de Setembro, transferido a Guantánamo no fim de 2006 de uma prisão secreta da CIA, reivindica cerca de 30 atos terroristas antes de ser levado perante uma "comissão militar de revisão".

2008

5 de junho: Khaled Sheikh Mohammed e outros quatro detidos acusados de participar do 11 de Setembro são levados perante um juiz militar. Ainda não começou nenhum processo nos tribunais de exceção.

12 de junho: A Corte Suprema determina que a Constituição garante direitos a todos os prisioneiros.

Atualmente, cerca de 270 pessoas seguem detidas em Guantánamo, mas de dois terços isolada em celas de segurança máxima. O número total de pessoas que passaram por Guantánamo como prisioneiros supera as 800.

 

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