Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
14/05/2002 - 16h59

OMS prepara novas diretrizes para combate ao bioterrorismo

Publicidade

da France Presse, em Genebra

O bioterrorismo pode ser combatido com uma boa preparação dos 191 Estados-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse hoje em Genebra David Heyman, encarregado do departamento de doenças infecciosas da organização.

"A OMS atualiza regularmente suas diretrizes sobre o assunto e novas informações serão publicadas em junho", disse Heyman. Entre as recomendações da organização, figuram a formação apropriada da polícia, dos bombeiros e das equipes médicas de emergência.

Além disso, os laboratórios situados fora da "zona de impacto" devem começar imediatamente suas análises para identificar o agente biológico utilizado.

A OMS propõe uma lista de 47 agentes biológicos que poderiam ser considerados como armas. Entre eles figuram o antraz, a peste, a febre tifóide, a varíola, a brucelose, a cólera, a febre coreana, a febre hemorrágica do Congo e da Criméia, a febre do vale de Rift, a encefalite russa da primavera ou verão, a dengue, a encefalite japonesa, a encefalomielite equina venezuelana e a gripe.

O secretário mexicano da Saúde, Julio Frenck, afirmou que, apesar do risco real de um ataque biológico ser pequeno, "a percepção do grande público de tal risco é muito mais alto". Ele disse também que "tudo é uma questão de equilíbrio, pois a pior das enfermidades provocada pelos bioterroristas é o medo, que não tem necessidade de ser amplificado".

Terrorismo
Depois dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, decidiu-se incluir o bioterrorismo na agenda da próxima reunião do G-7 (os sete países mais industrializados) mais Rússia, prevista para final de junho no Canadá, disse a ministra canadense da Saúde, Anne McLellan.

Já o secretário da Saúde dos Estados Unidos, Tommy Thompson, afirmou que ministros de diferentes têm se reunido desde setembro para tratar a questão do bioterrorismo. Além disso, ele anunciou que, até o fim do ano, os Estados Unidos terão um depósito de 360 milhões de doses contra a varíola - doença erradicada em todo o mundo, mas que poderia ser utilizada em um ataque biológico.

Em dezembro de 2001, os Estados Unidos recusaram-se a ratificar a convenção sobre a proibição de armas biológicas, justificando que esta convenção não tinha impedido a proliferação das armas.

Leia mais sobre a guerra contra o terrorismo
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página