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19/05/2002
-
16h48
da France Presse, em Bogotá
Os candidatos à presidência da Colômbia recusaram hoje a proposta feita pela guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) ao novo governo para a desmilitarização de dois distritos ao sul da Colômbia, Putumayo e Caquetá, para o início de um novo processo de paz.
"Essa proposta não deve ser discutida. O que o país tem que fazer é aplicar em segurança e não entrar nessas discussões. O que o novo governo deve fazer é se comprometer com uma política de autoridade firme, que proteja os cidadãos e desestimule os violentos", declarou o candidato de direita Alvaro Uribe, primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto para a eleição do próximo domingo.
Por outro lado, o candidato do Partido Liberal (oposição), Horacio Serpa, segundo nas pesquisas, admitiu que "seria importante estabelecer alguns acordos humanitários com as Farc, assim como com os rebeldes do ELN (Exército de Libertação Nacional, de orientação guevarista) e os paramilitares de ultradireita, mas descartou que para atingir esse objetivo sejam criadas zonas neutras para as negociações de paz.
O candidato esquerdista Luis Eduardo Garzón considera que no atual momento do país "não existe confiança para falar de outra zona desmilitarizada para as Farc" e sugeriu como alternativa para um novo processo de paz com os rebeldes "a criação de uma confiança mútua sob a luz de um acordo humanitário".
Em um comunicado assinado pelo Secretariado do Estado-maior Central das Farc lido pelo porta-voz político da organização, Alfonso Cano, uma semana antes das eleições presidenciais, se destaca que "as Farc-EP reiteram ao povo colombiano e ao novo presidente, seja quem for, sua profunda convicção na urgente necessidade da solução política ao conflito social e armado que padece a família colombiana".
As Farc afirmam sua disposição de realizar novos diálogos, para os quais pedem como condições a "desmilitarização dos departamentos de Putumayo e Caquetá" e "excluir da linguagem dos funcionários oficiais os qualificativos de 'terroristas e narcoterroristas' para se referir a essa organização".
A candidata independente Noemí Sanín não se pronunciou sobre a proposta, enquanto a ecologista Ingrid Betancourt permanece sequestrada pelas Farc.
Proposta das Farc de desmilitarização ao sul da Colômbia é recusado
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Os candidatos à presidência da Colômbia recusaram hoje a proposta feita pela guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) ao novo governo para a desmilitarização de dois distritos ao sul da Colômbia, Putumayo e Caquetá, para o início de um novo processo de paz.
"Essa proposta não deve ser discutida. O que o país tem que fazer é aplicar em segurança e não entrar nessas discussões. O que o novo governo deve fazer é se comprometer com uma política de autoridade firme, que proteja os cidadãos e desestimule os violentos", declarou o candidato de direita Alvaro Uribe, primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto para a eleição do próximo domingo.
Por outro lado, o candidato do Partido Liberal (oposição), Horacio Serpa, segundo nas pesquisas, admitiu que "seria importante estabelecer alguns acordos humanitários com as Farc, assim como com os rebeldes do ELN (Exército de Libertação Nacional, de orientação guevarista) e os paramilitares de ultradireita, mas descartou que para atingir esse objetivo sejam criadas zonas neutras para as negociações de paz.
O candidato esquerdista Luis Eduardo Garzón considera que no atual momento do país "não existe confiança para falar de outra zona desmilitarizada para as Farc" e sugeriu como alternativa para um novo processo de paz com os rebeldes "a criação de uma confiança mútua sob a luz de um acordo humanitário".
Em um comunicado assinado pelo Secretariado do Estado-maior Central das Farc lido pelo porta-voz político da organização, Alfonso Cano, uma semana antes das eleições presidenciais, se destaca que "as Farc-EP reiteram ao povo colombiano e ao novo presidente, seja quem for, sua profunda convicção na urgente necessidade da solução política ao conflito social e armado que padece a família colombiana".
As Farc afirmam sua disposição de realizar novos diálogos, para os quais pedem como condições a "desmilitarização dos departamentos de Putumayo e Caquetá" e "excluir da linguagem dos funcionários oficiais os qualificativos de 'terroristas e narcoterroristas' para se referir a essa organização".
A candidata independente Noemí Sanín não se pronunciou sobre a proposta, enquanto a ecologista Ingrid Betancourt permanece sequestrada pelas Farc.
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