Publicidade
Publicidade
23/05/2002
-
07h43
da Folha Online
O presidente norte-americano George Bush foi recebido hoje em Berlim, com honras militares, pelo presidente alemão Johannes Rau, na residência oficial do palácio de Bellevue.
Bush terá posteriormente uma reunião com o chanceler alemão Gerhard Schröder, antes de conceder uma coletiva conjunta à imprensa e de pronunciar um discurso ante o Parlamento Federal, o Bundestag (Câmara Baixa).
O presidente Bush chegou às 20h10 (15h10 em Brasília) a Berlim, primeira etapa de uma viagem de seis dias por alguns países da Europa. A chegada de Bush na Alemanha ocorreu em meio a protestos de 20 mil manifestantes no centro de Berlim [capital].
De Berlim, onde será protegido por 10 mil policiais, Bush seguirá na quinta-feira (23) para Moscou. Na capital russa, ele vai assinar com o presidente Vladimir Putin um acordo de desarmamento estratégico, para reduzir em até dois terços as ogivas nucleares dos dois lados.
Para o lado americano, o acordo é um dos últimos grandes de desarmamento, que encerra, definitivamente, a época da Guerra Fria com suas corridas armamentistas dos dois lados do Atlântico.
Na segunda-feira (27), Bush visitará a Normandia, acompanhado pelo presidente da França, Jacques Chirac, onde será realizada uma homenagem aos soldados norte-americanos que morreram no campo de batalha durante a 2ª Guerra Mundial.
Na terça-feita (21), cerca de 100 mil saíram às ruas de Berlim para protestar contra a visita de Bush, em uma manifestação pacifica organizadas por cerca de 250 organizações de esquerda, entre elas participantes do Partido Verde e ex-comunistas do PSD (Partido Social Democrata).
"Ele [Bush} inicia essa viagem com otimismo. Sabe o muito que tanto os Estados Unidos como a Europa fazem para proteger o mundo e o muito que têm em comum", disse o porta-voz da casa Branca, Ari Fleischer.
"Nossa aliança deve permanecer firme na guerra contra o terrorismo no mundo", disse Bush a repórteres antes do avião Air Force One partir para a Berlim, Alemanha.
"Mesmo com o sucesso inicial que tivemos, ainda há perigo para os países que adotam a liberdade, países como os EUA, a Alemanha, a França, a Rússia ou a Itália."
O foco central da viagem de uma semana -que inclui visitas a Berlim, Moscou, São Petersburgo, Paris e Roma- é uma cerimônia formal em Moscou na sexta-feira (24), em que os EUA e a Rússia assinarão um tratado para a redução do arsenal nuclear de ambos países em dois terços.
Esta é a segunda visita de Bush à Europa, como presidente, mas à Alemanha, Rússia e França será a primeira vez. A novidade histórica em Berlim será o seu discurso no Reichtag (Parlamento). Outros presidentes americanos já discursaram no Parlamento alemão, mas ele será o primeiro a falar nesse lugar. Sua viagem de oito dias ao velho Continente tem grande valor simbólico.
O seu pai é tido como um dos arquitetos da unificação alemã e é um símbolo do engajamento americano para a liberdade e a democracia na Europa do pós-guerra.
Bush é recebido com honras militares em Berlim e encontra presidente
Publicidade
O presidente norte-americano George Bush foi recebido hoje em Berlim, com honras militares, pelo presidente alemão Johannes Rau, na residência oficial do palácio de Bellevue.
Bush terá posteriormente uma reunião com o chanceler alemão Gerhard Schröder, antes de conceder uma coletiva conjunta à imprensa e de pronunciar um discurso ante o Parlamento Federal, o Bundestag (Câmara Baixa).
Reuters - 30.jan.2001 |
George W. Bush, presidente dos Estados Unidos |
De Berlim, onde será protegido por 10 mil policiais, Bush seguirá na quinta-feira (23) para Moscou. Na capital russa, ele vai assinar com o presidente Vladimir Putin um acordo de desarmamento estratégico, para reduzir em até dois terços as ogivas nucleares dos dois lados.
Para o lado americano, o acordo é um dos últimos grandes de desarmamento, que encerra, definitivamente, a época da Guerra Fria com suas corridas armamentistas dos dois lados do Atlântico.
Na segunda-feira (27), Bush visitará a Normandia, acompanhado pelo presidente da França, Jacques Chirac, onde será realizada uma homenagem aos soldados norte-americanos que morreram no campo de batalha durante a 2ª Guerra Mundial.
Na terça-feita (21), cerca de 100 mil saíram às ruas de Berlim para protestar contra a visita de Bush, em uma manifestação pacifica organizadas por cerca de 250 organizações de esquerda, entre elas participantes do Partido Verde e ex-comunistas do PSD (Partido Social Democrata).
"Ele [Bush} inicia essa viagem com otimismo. Sabe o muito que tanto os Estados Unidos como a Europa fazem para proteger o mundo e o muito que têm em comum", disse o porta-voz da casa Branca, Ari Fleischer.
"Nossa aliança deve permanecer firme na guerra contra o terrorismo no mundo", disse Bush a repórteres antes do avião Air Force One partir para a Berlim, Alemanha.
"Mesmo com o sucesso inicial que tivemos, ainda há perigo para os países que adotam a liberdade, países como os EUA, a Alemanha, a França, a Rússia ou a Itália."
O foco central da viagem de uma semana -que inclui visitas a Berlim, Moscou, São Petersburgo, Paris e Roma- é uma cerimônia formal em Moscou na sexta-feira (24), em que os EUA e a Rússia assinarão um tratado para a redução do arsenal nuclear de ambos países em dois terços.
Esta é a segunda visita de Bush à Europa, como presidente, mas à Alemanha, Rússia e França será a primeira vez. A novidade histórica em Berlim será o seu discurso no Reichtag (Parlamento). Outros presidentes americanos já discursaram no Parlamento alemão, mas ele será o primeiro a falar nesse lugar. Sua viagem de oito dias ao velho Continente tem grande valor simbólico.
O seu pai é tido como um dos arquitetos da unificação alemã e é um símbolo do engajamento americano para a liberdade e a democracia na Europa do pós-guerra.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice