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24/05/2002
-
12h21
da Folha Online
A mulher do empresário Pedro Carmona, acusado de comandar o breve golpe de Estado que depôs em abril o presidente Hugo Chávez por 48 horas do poder, afirmou hoje que confia que a Colômbia concederá asilo político ao marido.
"É um país amigo e irmão, não acredito que haja inconvenientes", disse Gladys de Carmona, durante entrevista telefônica à rede de TV Globovisión.
Carmona, que estava em prisão domiciliar desde 16 de abril passado, três dias após renunciar a seu breve governo de transição, se refugiou ontem na casa do embaixador da Colômbia em Campo Alegre, a leste de Caracas.
O empresário, que no momento do golpe era presidente da Fedecámaras, solicitou o asilo político ontem, depois que um tribunal revogou sua prisão domiciliar e ordenou sua detenção.
Carmona é acusado de rebelião militar e usurpação de funções.
O empresário pediu asilo sozinho, disse o chanceler colombiano, Guillermo Fernández de Soto, que afirmou que espera que a Colômbia tome a decisão logo.
"O que Pedro sempre tem feito é lutar pelo país muito dignamente", afirmou Gladys.
"Graças a Deus, as condições estão dadas para que se conceda o asilo. Agora, tem que esperar." Segundo ela, a resposta deve sair em alguns dias.
Golpe
Depois de derrubarem Hugo Chávez na madrugada de 12 de abril, os militares venezuelanos empossaram Carmona como presidente interino.
Em sua breve passagem pela Presidência, o empresário dissolveu o Congresso e destituiu todos os membros da Suprema Corte. Atitudes tomadas pelo governo transitório de Carmona teriam desrespeitado acordo feito com os militares e aumentaram as manifestações favoráveis a Chávez, que se encontrava preso em um quartel do Exército.
Em seguida, tropas leais ao presidente deposto tomam o palácio presidencial, em conjunto com membros do antigo gabinete, e empossam seu vice, Diosdaldo Cabello, forçando a renúncia de Carmona. Com isso, Chávez retornou ao palácio e foi reempossado presidente.
Com agências internacionais
Leia mais:
Carmona pede asilo político na embaixada da Colômbia em Caracas
Leia mais no especial Venezuela
Mulher de Carmona acha que Colômbia dará asilo ao marido
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A mulher do empresário Pedro Carmona, acusado de comandar o breve golpe de Estado que depôs em abril o presidente Hugo Chávez por 48 horas do poder, afirmou hoje que confia que a Colômbia concederá asilo político ao marido.
"É um país amigo e irmão, não acredito que haja inconvenientes", disse Gladys de Carmona, durante entrevista telefônica à rede de TV Globovisión.
Carmona, que estava em prisão domiciliar desde 16 de abril passado, três dias após renunciar a seu breve governo de transição, se refugiou ontem na casa do embaixador da Colômbia em Campo Alegre, a leste de Caracas.
O empresário, que no momento do golpe era presidente da Fedecámaras, solicitou o asilo político ontem, depois que um tribunal revogou sua prisão domiciliar e ordenou sua detenção.
Carmona é acusado de rebelião militar e usurpação de funções.
O empresário pediu asilo sozinho, disse o chanceler colombiano, Guillermo Fernández de Soto, que afirmou que espera que a Colômbia tome a decisão logo.
"O que Pedro sempre tem feito é lutar pelo país muito dignamente", afirmou Gladys.
"Graças a Deus, as condições estão dadas para que se conceda o asilo. Agora, tem que esperar." Segundo ela, a resposta deve sair em alguns dias.
Golpe
Depois de derrubarem Hugo Chávez na madrugada de 12 de abril, os militares venezuelanos empossaram Carmona como presidente interino.
Em sua breve passagem pela Presidência, o empresário dissolveu o Congresso e destituiu todos os membros da Suprema Corte. Atitudes tomadas pelo governo transitório de Carmona teriam desrespeitado acordo feito com os militares e aumentaram as manifestações favoráveis a Chávez, que se encontrava preso em um quartel do Exército.
Em seguida, tropas leais ao presidente deposto tomam o palácio presidencial, em conjunto com membros do antigo gabinete, e empossam seu vice, Diosdaldo Cabello, forçando a renúncia de Carmona. Com isso, Chávez retornou ao palácio e foi reempossado presidente.
Com agências internacionais
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