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27/05/2002
-
16h53
da France Presse, em Moscou
A Otan inaugurou hoje a sua primeira missão militar na capital russa, cinco anos depois da formação do primeiro conselho entre a Rússia e a Aliança Atlântica e às vésperas da criação de um novo conselho conjunto.
"É um acontecimento muito especial", declarou o presidente do comitê militar da Otan, almirante Guido Venturoni. Ao seu lado, o subcomandante do Estado Maior do exército russo, o general Yuri Baluyevski, afirmou que "a missão significará uma nova orientação e permitirá uma melhor compreensão entre os militares" da Rússia e da Otan.
Simbolicamente, a inauguração da missão teve lugar exatamente cinco anos depois que os ex-presidentes russo, Boris Ieltsin, e americano, Bill Clinton, assinaram em Paris o "ato fundador", que criava um conselho conjunto permanente para estudar e atuar em situações como a gestão de crises.
"O caminho percorrido desde então não foi fácil", recordou o general Baluyevski. Em 1999, a Rússia expulsou o representante da Otan e congelou todos os programas de cooperação com a Aliança, em protesto contra bombardeios na Iugoslávia.
O conselho conjunto, que era um órgão puramente consultivo conhecido como "19 mais 1" e que os militares russos chamavam de "conselho dos 19 contra um", será substituído amanhã, durante encontro em Roma, por um novo conselho conjunto de 20 membros, que reunirá os 19 membros da Aliança e a Rússia.
"O encontro permitirá à Otan e à Rússia discutir, decidir e aplicar decisões em um amplo leque de possibilidades em matéria de segurança", explicou o almirante Venturoni.
Esse conselho tomará decisões comuns em aspectos tão diversos como a luta contra o terrorismo, o controle de armamentos ou os planos civis de emergência. "A missão militar terá o papel de apoiar a aplicação das decisões na esfera militar", explicou Venturoni.
Já o general Baluyevski assegurou que "a missão permitirá acelerar o processo de solução de problemas que ainda persistem", entre os quais destacou a ampliação da Otan até a Europa Central e Oriental, o que sempre foi contestado por Moscou.
A Aliança deverá se pronunciar em novembro sobre a candidatura de nove países do Leste Europeu: Lituânia, Letônia, Estônia, Eslováquia, Eslovênia, Albânia, Macedônia, Bulgária e Romênia.
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Rússia critica expansão da Otan à véspera de cúpula
Otan inaugura sua primeira missão militar em Moscou
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A Otan inaugurou hoje a sua primeira missão militar na capital russa, cinco anos depois da formação do primeiro conselho entre a Rússia e a Aliança Atlântica e às vésperas da criação de um novo conselho conjunto.
"É um acontecimento muito especial", declarou o presidente do comitê militar da Otan, almirante Guido Venturoni. Ao seu lado, o subcomandante do Estado Maior do exército russo, o general Yuri Baluyevski, afirmou que "a missão significará uma nova orientação e permitirá uma melhor compreensão entre os militares" da Rússia e da Otan.
Simbolicamente, a inauguração da missão teve lugar exatamente cinco anos depois que os ex-presidentes russo, Boris Ieltsin, e americano, Bill Clinton, assinaram em Paris o "ato fundador", que criava um conselho conjunto permanente para estudar e atuar em situações como a gestão de crises.
"O caminho percorrido desde então não foi fácil", recordou o general Baluyevski. Em 1999, a Rússia expulsou o representante da Otan e congelou todos os programas de cooperação com a Aliança, em protesto contra bombardeios na Iugoslávia.
O conselho conjunto, que era um órgão puramente consultivo conhecido como "19 mais 1" e que os militares russos chamavam de "conselho dos 19 contra um", será substituído amanhã, durante encontro em Roma, por um novo conselho conjunto de 20 membros, que reunirá os 19 membros da Aliança e a Rússia.
"O encontro permitirá à Otan e à Rússia discutir, decidir e aplicar decisões em um amplo leque de possibilidades em matéria de segurança", explicou o almirante Venturoni.
Esse conselho tomará decisões comuns em aspectos tão diversos como a luta contra o terrorismo, o controle de armamentos ou os planos civis de emergência. "A missão militar terá o papel de apoiar a aplicação das decisões na esfera militar", explicou Venturoni.
Já o general Baluyevski assegurou que "a missão permitirá acelerar o processo de solução de problemas que ainda persistem", entre os quais destacou a ampliação da Otan até a Europa Central e Oriental, o que sempre foi contestado por Moscou.
A Aliança deverá se pronunciar em novembro sobre a candidatura de nove países do Leste Europeu: Lituânia, Letônia, Estônia, Eslováquia, Eslovênia, Albânia, Macedônia, Bulgária e Romênia.
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