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28/05/2002
-
00h35
da France Presse, em Washington
A administração do ex-presidente norte-americano Richard Nixon prometeu ao governo chinês demitir qualquer funcionário que estimulasse a independência de Taiwan e retirar seu "guarda-chuva" nuclear do Japão, se o país decidisse se expandir, segundo documentos publicados ontem nos Estados Unidos.
Ansioso por uma abertura no governo comunista chinês durante a Guerra Fria, colaboradores de Nixon também prometeram restringir os vôos espiões sobre a região e desautorizaram comentários de apoio a Taiwan feitos pelo então aliado político e futuro presidente, Ronald Reagan.
Os compromissos estão registrados em transcrições secretas reveladas sobre as negociações feitas em Pequim antes da visita de Nixon à China em 1972, a encargo do então assessor Henry Kissinger e seu ajudante Alexander Haig, com o primeiro-ministro chinês Chou En-lai.
Os documentos foram obtidos pelo Arquivo de Segurança Nacional, que os solicitou alegando a Lei de Liberdade de Imprensa.
As negociações prévias à visita, que começaram em 1971, revelam a preocupação de Chou quanto à postura norte-americana sobre Taiwan -considerada pela China como uma província rebelde-, a guerra na Indochina e o medo do rearmamento do Japão, baseado numa política expansionista.
Sobre o apoio a Taiwan, Kissinger garantiu a Chou: "se tiver informação sobre qualquer vínculo norte-americano com estas atividades (a favor da independência) e me der seu nome (do funcionário), prometo-lhe em nome do presidente que será exonerado".
Em relação ao Japão, Kissinger lhe disse que um dos propósitos da aliança norte-americana com o arquipélago era mantê-lo sob controle e que a política seria revista caso Tóquio adotasse uma postura mais agressiva em sua política externa.
Documentos revelam que Nixon ofereceu concessões à China
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A administração do ex-presidente norte-americano Richard Nixon prometeu ao governo chinês demitir qualquer funcionário que estimulasse a independência de Taiwan e retirar seu "guarda-chuva" nuclear do Japão, se o país decidisse se expandir, segundo documentos publicados ontem nos Estados Unidos.
Ansioso por uma abertura no governo comunista chinês durante a Guerra Fria, colaboradores de Nixon também prometeram restringir os vôos espiões sobre a região e desautorizaram comentários de apoio a Taiwan feitos pelo então aliado político e futuro presidente, Ronald Reagan.
Os compromissos estão registrados em transcrições secretas reveladas sobre as negociações feitas em Pequim antes da visita de Nixon à China em 1972, a encargo do então assessor Henry Kissinger e seu ajudante Alexander Haig, com o primeiro-ministro chinês Chou En-lai.
Os documentos foram obtidos pelo Arquivo de Segurança Nacional, que os solicitou alegando a Lei de Liberdade de Imprensa.
As negociações prévias à visita, que começaram em 1971, revelam a preocupação de Chou quanto à postura norte-americana sobre Taiwan -considerada pela China como uma província rebelde-, a guerra na Indochina e o medo do rearmamento do Japão, baseado numa política expansionista.
Sobre o apoio a Taiwan, Kissinger garantiu a Chou: "se tiver informação sobre qualquer vínculo norte-americano com estas atividades (a favor da independência) e me der seu nome (do funcionário), prometo-lhe em nome do presidente que será exonerado".
Em relação ao Japão, Kissinger lhe disse que um dos propósitos da aliança norte-americana com o arquipélago era mantê-lo sob controle e que a política seria revista caso Tóquio adotasse uma postura mais agressiva em sua política externa.
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