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29/05/2002
-
04h16
da France Presse, em Ahmedabad (Índia)
A explosão de três bombas na manhã de hoje deixou pelo menos seis feridos em Ahmedabad, capital econômica do Estado de Gujarat (oeste da Índia), onde cerca de mil pessoas já morreram neste ano nos confrontos entre hindus e muçulmanos.
Segundo a polícia, as bombas foram colocadas em três ônibus.
Há dois meses, Gujarat têm sido cenário de uma série de violentos enfrentamentos entre hindus e muçulmanos que já deixou cerca de mil mortos, segundo o balanço oficial.
A violência religiosa começou em 27 de fevereiro, quando um grupo de muçulmanos incendiou um trem cheio de peregrinos hindus, matando 59 deles. Em retaliação, os hindus começaram a agredir os muçulmanos. Segundo o governo, foram quase mil mortos. Grupos de direitos humanos falam em 2.500 vítimas, inclusive mulheres e crianças queimadas vivas para vingar o incêndio no trem.
A polícia e o governo do Estado de Gujarat temem que os muçulmanos, revoltados, possam ser recrutados por militantes islâmicos. A Índia já enfrenta esse problema na Caxemira, onde atua um grupo separatista.
O governo acusa o Paquistão de estar por trás desse movimento, e por isso as duas potências nucleares estão à beira de uma guerra. Analistas acham que qualquer atentado pode desencadear um conflito armado.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Explosão de três bombas na Índia deixa seis feridos
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A explosão de três bombas na manhã de hoje deixou pelo menos seis feridos em Ahmedabad, capital econômica do Estado de Gujarat (oeste da Índia), onde cerca de mil pessoas já morreram neste ano nos confrontos entre hindus e muçulmanos.
Segundo a polícia, as bombas foram colocadas em três ônibus.
Há dois meses, Gujarat têm sido cenário de uma série de violentos enfrentamentos entre hindus e muçulmanos que já deixou cerca de mil mortos, segundo o balanço oficial.
A violência religiosa começou em 27 de fevereiro, quando um grupo de muçulmanos incendiou um trem cheio de peregrinos hindus, matando 59 deles. Em retaliação, os hindus começaram a agredir os muçulmanos. Segundo o governo, foram quase mil mortos. Grupos de direitos humanos falam em 2.500 vítimas, inclusive mulheres e crianças queimadas vivas para vingar o incêndio no trem.
A polícia e o governo do Estado de Gujarat temem que os muçulmanos, revoltados, possam ser recrutados por militantes islâmicos. A Índia já enfrenta esse problema na Caxemira, onde atua um grupo separatista.
O governo acusa o Paquistão de estar por trás desse movimento, e por isso as duas potências nucleares estão à beira de uma guerra. Analistas acham que qualquer atentado pode desencadear um conflito armado.
Com agências internacionais
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