Publicidade
Publicidade
29/05/2002
-
23h05
da Folha de S.Paulo, em Nova York
A 13 dias de completar os primeiros nove meses do ataque ao World Trade Center, obstetras de Nova York prevêem um pequeno boom de partos para as semanas próximas de 11 de junho. Os maiores hospitais da cidade esperam uma alta de até 25% nos nascimentos em relação a 2001.
"O dia 11 de setembro serviu como um chamado à vida para muitas pessoas", disse Paul Kastell, do Hospital da Faculdade de Long Island, no Brooklyn. "Os casais viram as torres caindo, foram para casa e pensaram: 'Na verdade, nunca vai ser o momento ideal, então vamos ter o filho agora'".
Kastell já trabalha com um aumento de 20% a 25% no número de grávidas em sua região, uma das mais populosas da cidade. O hospital St. Vincent's, primeiro a receber as vítimas do WTC, já convocou hora extra.
Fumo, álcool e maconha
Não foi só o sexo que aumentou. Os nova-iorquinos também consumiram mais álcool, fumo e maconha nas semanas seguintes a 11 de setembro. A conclusão é de estudo divulgado pela Academia de Medicina de Nova York.
Segundo o levantamento, feito por telefone com mil residentes de Manhattan durante outubro e novembro, 25% dos participantes disseram ter bebido mais do que o habitual no período de cinco a oito semanas depois do ataque.
Do total, 10% afirmaram que estavam fumando mais cigarros e 3% disseram que estavam consumindo mais maconha, de acordo com o estudo, que será publicado na edição de junho do "American Journal of Epidemiology".
Dos usuários de maconha, 36% disseram que, ao aumento do consumo, se ligaram sintomas da síndrome do estresse pós-traumático e da depressão, como insônia e pesadelos, índice que cai para 25% entre os fumantes de tabaco.
A conclusão vem confirmar os dados de pesquisa semelhante realizada em Nova York pelo Centro de Estudos de Epidemiologias Urbanas (epidemiologia é a ciência que estuda a relação entre frequência e a distribuição de doenças numa população).
O levantamento, divulgado no dia 18, concluiu que pelo menos 400 mil dos 8 milhões de habitantes da cidade tinham sofrido em algum momento a síndrome de estresse pós-traumático, um tipo de depressão que atinge grandes grupos depois de uma tragédia.
"Entre os fumantes deste grupo, houve casos de aumento de até um maço de cigarro por dia", disse David Vlahov, do centro.
Leia mais sobre a guerra contra o terrorismo
Aos nove meses, atentado causa boom de bebês em Nova York
Publicidade
A 13 dias de completar os primeiros nove meses do ataque ao World Trade Center, obstetras de Nova York prevêem um pequeno boom de partos para as semanas próximas de 11 de junho. Os maiores hospitais da cidade esperam uma alta de até 25% nos nascimentos em relação a 2001.
"O dia 11 de setembro serviu como um chamado à vida para muitas pessoas", disse Paul Kastell, do Hospital da Faculdade de Long Island, no Brooklyn. "Os casais viram as torres caindo, foram para casa e pensaram: 'Na verdade, nunca vai ser o momento ideal, então vamos ter o filho agora'".
Kastell já trabalha com um aumento de 20% a 25% no número de grávidas em sua região, uma das mais populosas da cidade. O hospital St. Vincent's, primeiro a receber as vítimas do WTC, já convocou hora extra.
Fumo, álcool e maconha
Não foi só o sexo que aumentou. Os nova-iorquinos também consumiram mais álcool, fumo e maconha nas semanas seguintes a 11 de setembro. A conclusão é de estudo divulgado pela Academia de Medicina de Nova York.
Segundo o levantamento, feito por telefone com mil residentes de Manhattan durante outubro e novembro, 25% dos participantes disseram ter bebido mais do que o habitual no período de cinco a oito semanas depois do ataque.
Do total, 10% afirmaram que estavam fumando mais cigarros e 3% disseram que estavam consumindo mais maconha, de acordo com o estudo, que será publicado na edição de junho do "American Journal of Epidemiology".
Dos usuários de maconha, 36% disseram que, ao aumento do consumo, se ligaram sintomas da síndrome do estresse pós-traumático e da depressão, como insônia e pesadelos, índice que cai para 25% entre os fumantes de tabaco.
A conclusão vem confirmar os dados de pesquisa semelhante realizada em Nova York pelo Centro de Estudos de Epidemiologias Urbanas (epidemiologia é a ciência que estuda a relação entre frequência e a distribuição de doenças numa população).
O levantamento, divulgado no dia 18, concluiu que pelo menos 400 mil dos 8 milhões de habitantes da cidade tinham sofrido em algum momento a síndrome de estresse pós-traumático, um tipo de depressão que atinge grandes grupos depois de uma tragédia.
"Entre os fumantes deste grupo, houve casos de aumento de até um maço de cigarro por dia", disse David Vlahov, do centro.
Leia mais sobre a guerra contra o terrorismo
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice