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29/05/2002
-
22h37
da France Press, em Washington
O diretor-geral do FBI, Robert Mueller, questionado pelos subordinados por ter desprezado indícios de ataques sendo planejados antes de 11 de setembro, fez "mea culpa".
"Se eu cometi erros? Cometi, sim!", reconheceu Mueller em entrevista coletiva na sede do Departamento Federal de Investigações (FBI), em Washington.
No entanto, esclareceu que "comecei no cargo no dia 4 de setembro", uma semana antes dos atentados. "Cometi erros provenientes de informação de que dispunha".
"Não havia alertas particulares, o que não quer dizer que havia bandeiras vermelhas", insistiu à imprensa, convocada para a apresentação de seu plano de reestruturação do FBI.
Liderança
Mueller, 57, ex-marine, jurista de formação e várias vezes condecorado, em particular por atos na guerra do Vietnã, é bem visto por seu superior, o procurador-geral dos EUA John Ashcroft.
"Bob (Mueller), apreciamos sua liderança, sua integridade e paixão pelo trabalho de reestruturação do FBI", disse Ashcroft ao sair da sede do departamento sem aceitar perguntas da imprensa.
O elogio contrasta singularmente com as críticas que chovem contra o FBI e seu diretor nos últimos dias.
Uma das subordinadas de Mueller, a conselheira jurídica do FBI em Minneapolis, Coleen Rowley, enviou recentemente ao chefe uma carta de 13 páginas, em que o acusa de ter subestimado informações relativas às atividades do francês Zacarias Moussaoui, que poderia ser condenado à morte por complô terrorista contra os EUA e que é suspeito de ser "o vigésimo sequestrador dos aviões" dos atentados de 11 de setembro.
Inércia da polícia
"Rowley fez um trabalho excepcional. Deveríamos ter sido mais agressivos apoiando nossos agentes no local", respondeu Mueller, que aproveitou para desmentir versões de imprensa que afirmam que a agente poderia sofrer sanções ou até mesmo ser afastada do cargo.
Mueller lamentou a "inércia" de sua polícia, atribuindo-a "às tensões entre agentes no local e aos que trabalham no quartel-general".
Além disso, o relatório de um agente de Phoenix (Arizona), estabelecendo uma ligação entre estudantes de vôo e um grupo islâmico desde julho de 2001, teria que "ter chegado ao topo da hierarquia do FBI e ser avaliado", o que não aconteceu.
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Diretor do FBI faz "mea culpa" por atentados de 11 de setembro
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"Se eu cometi erros? Cometi, sim!", reconheceu Mueller em entrevista coletiva na sede do Departamento Federal de Investigações (FBI), em Washington.
No entanto, esclareceu que "comecei no cargo no dia 4 de setembro", uma semana antes dos atentados. "Cometi erros provenientes de informação de que dispunha".
"Não havia alertas particulares, o que não quer dizer que havia bandeiras vermelhas", insistiu à imprensa, convocada para a apresentação de seu plano de reestruturação do FBI.
Liderança
Mueller, 57, ex-marine, jurista de formação e várias vezes condecorado, em particular por atos na guerra do Vietnã, é bem visto por seu superior, o procurador-geral dos EUA John Ashcroft.
"Bob (Mueller), apreciamos sua liderança, sua integridade e paixão pelo trabalho de reestruturação do FBI", disse Ashcroft ao sair da sede do departamento sem aceitar perguntas da imprensa.
O elogio contrasta singularmente com as críticas que chovem contra o FBI e seu diretor nos últimos dias.
Uma das subordinadas de Mueller, a conselheira jurídica do FBI em Minneapolis, Coleen Rowley, enviou recentemente ao chefe uma carta de 13 páginas, em que o acusa de ter subestimado informações relativas às atividades do francês Zacarias Moussaoui, que poderia ser condenado à morte por complô terrorista contra os EUA e que é suspeito de ser "o vigésimo sequestrador dos aviões" dos atentados de 11 de setembro.
Inércia da polícia
"Rowley fez um trabalho excepcional. Deveríamos ter sido mais agressivos apoiando nossos agentes no local", respondeu Mueller, que aproveitou para desmentir versões de imprensa que afirmam que a agente poderia sofrer sanções ou até mesmo ser afastada do cargo.
Mueller lamentou a "inércia" de sua polícia, atribuindo-a "às tensões entre agentes no local e aos que trabalham no quartel-general".
Além disso, o relatório de um agente de Phoenix (Arizona), estabelecendo uma ligação entre estudantes de vôo e um grupo islâmico desde julho de 2001, teria que "ter chegado ao topo da hierarquia do FBI e ser avaliado", o que não aconteceu.
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