Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/06/2002 - 10h59

Presidente do Paquistão se diz disposto a se reunir com premiê indiano

Publicidade

da France Presse, em Islamabad (Paquistão)

O presidente do Paquistão, o general Pervez Musharraf, afirmou hoje, na cadeia de televisão CNN, que está disposto a se reunir com o primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee.

Reuters - 12.ago.2001
Pervez Musharraf, presidente do Paquistão
Ambos participarão na segunda e terça-feira de uma cúpula que será realizada em Almaty, ex-capital do Cazaquistão.

Em um breve trecho de uma longa entrevista difundida pela televisão paquistanesa, o general Musharraf estimou que esta reunião "depende mais do primeiro-ministro Vajpayee".

"Eu não tenho problemas para me reunir com ele, sempre disse isso. A pergunta deve ser feita a ele", acrescentou o presidente Musharraf, que sairá este domingo em direção ao Cazaquistão.

Atentados
Mais um atentado na Caxemira agrava a tensão entre Índia e Paquistão, potências nucleares rivais que estão à beira de uma guerra. Em três atentados hoje pelo menos duas pessoas morreram e 37 ficaram feridas.

Um civil morreu e outras sete pessoas ficaram feridas no terceiro atentado com granada ocorrido hoje na parte indiana da Caxemira. O atentado aconteceu em Kulgam, 70 km ao sul de Srinagar, capital de verão do Estado.

Horas antes, dois outros atentados com granadas deixaram pelo menos um morto e 30 feridos. O primeiro ataque também ocorreu em Srinagar, matando uma pessoa e ferindo 13.

A segunda granada explodiu em uma via pública na cidade de Anantnag (50 km ao sul de Srinagar), ferindo 16 civis e um policial.

Os autores do atentado tinham aparentemente por objetivo os policiais que estavam em frente ao prédio administrativo da cidade de Anantnag.

Estes ataques não foram reivindicados por nenhum grupo, mas aumenta a tensão entre Índia e Paquistão, que há 15 dias trocam ameaças que podem desencadear uma nova guerra aberta entre Nova Déli e Islamabad. Cerca de um milhão de soldados já foram enviados para a região fronteiriça entre os dois países, provocando preocupações sobre o risco de uma guerra nuclear na região.

Leia mais:
  • Dois morrem e 37 ficam feridos após três atentados na Caxemira

  • Diplomata indiano é sequestrado no Paquistão


  • Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
     

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página