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02/06/2002 - 16h45

Mulher de Chávez diz que não tem "nada" em comum com o marido

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da France Presse, em Caracas

Marisabel Rodríguez de Chávez, mulher do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou hoje que está dando andamento ao seu pedido de divórcio e que não quer ser "mártir da revolução". Marisabel também disse, em entrevista publicada hoje pelo jornal "El Universal", que não quer ser "objeto político da oposição".

A primeira-dama da Venezuela afirmou que não está se divorciando de Chávez para ser sua inimiga. "Acho que para ninguém é segredo que o presidente e a primeira-dama estão em processo de separação, que já passou do pessoal para o legal. E é o momento de dizer isto ao país."

Segundo ela, a única coisa que falta para o divórcio é Chávez oficializar os trâmites legais do processo.

Marisabel argumentou que o divórcio dará ao governante "mais liberdade para manobras políticas", e para ela, "muitíssima tranquilidade".

Ela contou que a política teve um papel "muito importante" em sua decisão de se divorciar, justificada por diferenças pessoais e visando à felicidade da filha do casal. "Não me separo dele para ser sua inimiga, nem inimiga do processo. Estou me separando simplesmente porque não há mais nada para compartilhar, exceto nossa filha."

Marisabel admitiu ser alvo dos mesmos "ataques, calúnias e comentários maldosos e mal-intencionados" dirigidos ao presidente por seus opositores. "Tentam destruí-lo destruindo minha integridade moral".

Em abril, Chávez foi tirado do poder por um golpe que durou quase dois dias. Ele foi brevemente deposto após uma megamanifestação de oposição, no dia 11 de abril, na qual 17 pessoas foram mortas.

O presidente da Venezuela retomou o cargo na madrugada do dia 14 de abril, após manifestações populares de apoio e a ação de militares leais a ele. Chávez reassumiu a presidência prometendo diálogo com a oposição e falando em "retificação".
 

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