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03/06/2002
-
09h41
da France Presse, em Teerã
O presidente iraniano, Mohammad Khatami, acusou hoje os Estados Unidos de exercerem "pressões injustas" sobre "países independentes como Irã e Venezuela".
"As bases fundamentais do desenvolvimento econômico e social existem nos países do sul, mas os Estados Unidos exercem pressões injustas, tanto políticas como econômicas sobre países independentes como Irã e Venezuela", declarou Khatami depois de se reunir com o secretário-geral da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), o venezuelano Alí Rodríguez.
Khatami classificou a tentativa de golpe contra o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em abril como um "golpe de Estado contra a Opep". Segundo ele, o ato foi conduzido por Washington, mas "os governos baseados na vontade popular não fracassarão nunca".
O presidente iraniano acrescentou "o papel essencial e positivo da Venezuela no seio" da organização. "É necessário continuar as conversas entre os países produtores [de petróleo] para encontrar um equilíbrio que atenda nossos interesses", acrescentou.
Rodriguéz, que abandonará seu cargo no final de junho, viajou a Teerã para conversar com os dirigentes iranianos sobre os preparativos da reunião ministerial da Opep, que está prevista para o dia 26 de junho em Viena, onde fica a sede da entidade.
Sobre sua sucessão, Rodriguéz declarou que está "seguro de que em Viena" haverá um "consenso".
Ele não quis confirmar ou desmentir que a Venezuela tenha um candidato. Rodríguez aceitou no último 20 de abril assumir a Presidência de Petróleos da Venezuela (PDVSA), o monopólio petroleiro venezuelano. O argelino Chakib Jalil é apresentado como favorito, mas o Iraque e o Irã podem apresentar um candidato.
Presidente iraniano acusa EUA de pressionarem países da Opep
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O presidente iraniano, Mohammad Khatami, acusou hoje os Estados Unidos de exercerem "pressões injustas" sobre "países independentes como Irã e Venezuela".
Reuters - 8.ago.2001 |
Mohamad Khatami, presidente do Irã |
Khatami classificou a tentativa de golpe contra o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em abril como um "golpe de Estado contra a Opep". Segundo ele, o ato foi conduzido por Washington, mas "os governos baseados na vontade popular não fracassarão nunca".
O presidente iraniano acrescentou "o papel essencial e positivo da Venezuela no seio" da organização. "É necessário continuar as conversas entre os países produtores [de petróleo] para encontrar um equilíbrio que atenda nossos interesses", acrescentou.
Rodriguéz, que abandonará seu cargo no final de junho, viajou a Teerã para conversar com os dirigentes iranianos sobre os preparativos da reunião ministerial da Opep, que está prevista para o dia 26 de junho em Viena, onde fica a sede da entidade.
Sobre sua sucessão, Rodriguéz declarou que está "seguro de que em Viena" haverá um "consenso".
Ele não quis confirmar ou desmentir que a Venezuela tenha um candidato. Rodríguez aceitou no último 20 de abril assumir a Presidência de Petróleos da Venezuela (PDVSA), o monopólio petroleiro venezuelano. O argelino Chakib Jalil é apresentado como favorito, mas o Iraque e o Irã podem apresentar um candidato.
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