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09/06/2002
-
08h47
da Folha Online
O Papa João Paulo 2º solicitou hoje aos participantes da cúpula da Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO) que começa amanhã em Roma a responderem às "aspirações legítimas" das populações que passam fome.
"Que Deus abençoe esta reunião e ilumine os dirigentes das nações a fim de que saibam expressar as aspirações legítimas dos povos e dar novo impulso à luta da comunidade internacional contra a fome", disse o papa durante seu sermão dominical no Vaticano.
"Milhões de pessoas que passam fome e desnutrição todos os dias esperam que esta reunião confirme os compromissos assumidos em 1996", acrescentou.
A cúpula anterior da FAO contra a fome no mundo teve lugar em Roma em 1996.
Os participantes se comprometeram a reduzir pela metade o número de famintos que chegam a 800 milhões.
Ontem, milhares de manifestantes críticos à globalização saíram às ruas de Roma para pedir à ONU (Organização das Nações Unidas) e aos líderes mundiais que mudem suas táticas de combate à fome.
A manifestação atraiu gente da Europa, África, Ásia e América Latina, em uma cidade que já está sob segurança reforçada por causa da cúpula da ONU sobre o assunto.
O encontro está marcado pela polêmica relativa à anunciada participação do presidente do Zimbábue, Robert Mugabe. A União Européia proíbe sua entrada em seus países, mas ele conseguiu driblar a restrição por se tratar de um evento da ONU.
A cúpula quer dar novo ímpeto à promessa mundial de reduzir pela metade, até 2015, a quantidade de pessoas que passam fome. Para o ativista francês José Bové, "não é só um problema de quantidade de comida, é um problema político e econômico".
Camponeses mexicanos, agricultores indonésios e ativistas alemães levaram feixes de trigo, bandeiras amarelas pedindo a soberania alimentar e cartazes condenando os cultivos transgênicos.
"Estamos aqui para dizer à FAO (órgão da ONU para agricultura e alimentação) que tire a Organização Mundial de Comércio da política agrícola", disse o indiano Manab Bozu.
A polícia disse que mais de 10 mil pessoas estavam no começo da marcha. Os organizadores esperavam 50 mil. Mais de 5.000 policiais foram destinados à segurança da reunião, mas as autoridades dizem que não esperam a repetição dos incidentes violentos da cúpula do G-8 no ano passado, em Gênova.
Papa pede à cúpula da FAO responder aos que têm fome
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O Papa João Paulo 2º solicitou hoje aos participantes da cúpula da Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO) que começa amanhã em Roma a responderem às "aspirações legítimas" das populações que passam fome.
"Que Deus abençoe esta reunião e ilumine os dirigentes das nações a fim de que saibam expressar as aspirações legítimas dos povos e dar novo impulso à luta da comunidade internacional contra a fome", disse o papa durante seu sermão dominical no Vaticano.
"Milhões de pessoas que passam fome e desnutrição todos os dias esperam que esta reunião confirme os compromissos assumidos em 1996", acrescentou.
A cúpula anterior da FAO contra a fome no mundo teve lugar em Roma em 1996.
Os participantes se comprometeram a reduzir pela metade o número de famintos que chegam a 800 milhões.
Ontem, milhares de manifestantes críticos à globalização saíram às ruas de Roma para pedir à ONU (Organização das Nações Unidas) e aos líderes mundiais que mudem suas táticas de combate à fome.
A manifestação atraiu gente da Europa, África, Ásia e América Latina, em uma cidade que já está sob segurança reforçada por causa da cúpula da ONU sobre o assunto.
O encontro está marcado pela polêmica relativa à anunciada participação do presidente do Zimbábue, Robert Mugabe. A União Européia proíbe sua entrada em seus países, mas ele conseguiu driblar a restrição por se tratar de um evento da ONU.
A cúpula quer dar novo ímpeto à promessa mundial de reduzir pela metade, até 2015, a quantidade de pessoas que passam fome. Para o ativista francês José Bové, "não é só um problema de quantidade de comida, é um problema político e econômico".
Camponeses mexicanos, agricultores indonésios e ativistas alemães levaram feixes de trigo, bandeiras amarelas pedindo a soberania alimentar e cartazes condenando os cultivos transgênicos.
"Estamos aqui para dizer à FAO (órgão da ONU para agricultura e alimentação) que tire a Organização Mundial de Comércio da política agrícola", disse o indiano Manab Bozu.
A polícia disse que mais de 10 mil pessoas estavam no começo da marcha. Os organizadores esperavam 50 mil. Mais de 5.000 policiais foram destinados à segurança da reunião, mas as autoridades dizem que não esperam a repetição dos incidentes violentos da cúpula do G-8 no ano passado, em Gênova.
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