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09/06/2002 - 09h28

Soldados indianos matam dois supostos membros da Al Qaeda

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da Folha Online

Soldados indianos mataram hoje, na Caxemira, dois combatentes fortemente armados, suspeitos de pertencer à rede terrorista Al Qaeda [liderada por Osama bin Laden], segundo informações de uma fonte do Ministério da Defesa.

Ambos fazem parte de um grupo de combatentes de "aspecto árabe", localizados por uma patrulha indiana no setor de Drass, próximo da Linha de Controle entre as partes indiana e paquistanesa da Caxemira.

Se for confirmada, será a primeira interceptação anunciada pela Caxemira indiana de membros da rede Al Qaeda, acusada por Washington de ter realizado os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.

Desde 1989, a Caxemira indiana tem vivido um levante separatista muçulmano, que já causou a morte de 35 mil pessoas, segundo as autoridades, e pelo menos o dobro nos cálculos dos rebeldes.

O Paquistão e a Índia mobilizaram cerca de 1 milhão de soldados ao longo de sua fronteira comum depois de dezembro, quando separatistas contrários à existência da Caxemira indiana e supostamente vindos do território paquistanês atacaram o Parlamento indiano.

Os dois países disputam o poder do território da Caxemira. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano (45%) e o restante sob controle do Paquistão e da China. Das três guerras travadas desde a independência (1947), duas delas foram por causa da Caxemira.

A situação entre Índia e Paquistão voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli.

O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.

No dia 14 de maio, supostos rebeldes muçulmanos contrários ao governo da Índia na Caxemira invadiram um campo militar e mataram mais de 30 pessoas, entre elas familiares de soldados.

O governo militar do Paquistão também disse que não permitiria que a sua parte da Caxemira fosse usada para atividades terroristas.
 

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