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13/06/2002 - 20h08

Depois de 30 anos, provas do caso Watergate são expostas nos EUA

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da France Presse, em Washington

Os Arquivos Nacionais dos Estados Unidos estão expondo as luvas de borracha, as chaves de fenda, os microfones e outros instrumentos de escuta usados pelos "espiões" que, em 1972, penetraram na sede do Partido Democrata em Watergate, precipitando um escândalo que causou a renúncia do presidente Richard Nixon.

Sobre uma pequena agenda, Bernard Barker, um dos "intrusos" - ativista anticastrista detido no edifício Watergate - havia escrito alguns números de telefone com algumas iniciais, entre elas a de Howard Hunt (HH) um dos organizadores da campanha para a reeleição do presidente Richard Nixon.

Ao acionarem o número telefônico, os investigadores, e depois o jornalista do "Washington Post" Bob Woodward, estupefatos, entraram em contato com a central telefônica da Casa Branca.

Era o começo de um assunto de Estado, iniciado por um "furto de terceira categoria", segundo as palavras de um porta-voz da Casa Branca. Pouco mais de dois anos depois, em agosto de 1974, Richard Nixon foi praticamente obrigado a renunciar.

A Polícia também arquivou muitos objetos, entre eles um aparelho de escuta, que permitia ouvir de um quarto de hotel vizinho as conversas no escritório do Partido Democrata.

Todas essas provas foram remetidas à Justiça, que as usou durante o caso Watergate, e que foram levadas, em 1977, para os Arquivos Nacionais.
 

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