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Gordon Brown defende Israel em discurso no Knesset
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da Folha Online
O primeiro-ministro britânico Gordon Brown, discursará nesta segunda-feira na Knesset, o Parlamento de Israel, onde defenderá a autonomia israelense.
"Aos que questionam o direito à existência de Israel e ameaçam a vida de seus cidadãos com terrorismo, nós dizemos: o povo israelense tem o direito de viver aqui, de viver livremente e em segurança", deverá afirmar Brown, segundo trechos de seu discurso divulgados com antecedência.
Brown deve ainda endurecer o tom com o Irã e exigir um resultado nas negociações sobre o programa nuclear do país.
"Aos que pensam que declarações ameaçadoras caiam em ouvidos indiferentes, dizemos a uma só voz: é totalmente execrável da parte do presidente iraniano pedir que Israel seja apagado do mapa", disse Brown.
"Prometo (...) que o Reino Unido continuará --junto com os Estados Unidos e nossos parceiros europeus-- a impedir o programa nuclear militar iraniano", completou Brown, em visita pelo Oriente Médio.
Mudança
A defesa da autonomia de Israel marcará uma mudança nas declarações de Brown. Neste domingo, em Belém, ele pediu o fim da colonização israelense na Cisjordânia e anunciou novas medidas para impulsionar a economia palestina.
"Queremos ver uma suspensão da colonização. A expansão da colonização faz com que a paz seja mais difícil de ser alcançada", declarou Brown em uma entrevista coletiva à imprensa em Belém, ao lado do presidente palestino Mahmoud Abbas.
Segundo o britânico, os acampamentos israelenses na Cisjordânia --região destinada pelas forças internacionais aos palestinos-- "minam a confiança, agravam o sofrimento dos palestinos e tornam mais difíceis os compromissos que Israel terá que estabelecer para a paz".
O muro de separação na Cisjordânia ao qual Brown foi obrigado a atravessar para ir a Belém "é uma prova evidente da necessidade urgente de justiça para os palestinos, (da necessidade) de se pôr fim à ocupação e (de criar) um Estado palestino viável", destacou o líder britânico.
US$ 60 milhões
Durante a visita deste domingo, Brown anunciou um investimento suplementar de US$ 60 milhões na região. "US$ 30 milhões diretamente em apoio ao orçamento público, com o qual a ajuda total (britânica) à Autoridade Palestina deste ano chegará a US$ 175 milhões", explicou Brown.
O Reino Unido havia se comprometido a impulsionar o desenvolvimento da economia palestina com US$ 500 milhões até 2011, lembrou Brown.
Desde sua chegada na noite deste sábado, Gordon Brown também se encontrou, em Belém, com o primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, e com um grupo de empresários palestinos.
A economia "foi destroçada", declarou Fayyad lembrando que "poderia ter sido duas vezes mais importante se não fossem as difíceis condições vividas nos últimos oito anos".
Brown fez um apelo a uma economia forte para que "o preço da violência seja tão alto e inaceitável que a grande maioria permaneça alheia aos que a preconizam".
O presidente palestino recordou que o desenvolvimento da economia palestina estava estreitamente relacionado com 'a liberdade de movimento de bens e de pessoas', bloqueada pela 'barreiras israelenses e as operações constantes nas cidades e povos palestinos'.
Em dezembro, em reunião em Paris, a comunidade internacional prometeu aos palestinos uma ajuda de US$ 7,4 bilhões.
Com France Presse
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