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18/06/2002 - 14h06

Stoiber quer controlar entrada de imigrantes na Alemanha

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da Deutsche Welle, em Berlim

No último dia da convenção da União Democrática Cristã (CDU), realizada em Frankfurt, a equipe do candidato à chancelaria federal Edmund Stoiber divulgou o programa eleitoral com que pretende derrotar os social-democratas no pleito de setembro. "Este Partido Social Democrático não serve nem para fazer coalizão", disse Stoiber, excluindo a possibilidade de compor com o partido da situação, em caso de vitória eleitoral.

O candidato da CDU e da União Social Cristã (CSU) anunciou uma nova lei de imigração. "Quem apóia a entrada de mais imigrantes está sobrecarregando a Alemanha. Diante da alta taxa de desemprego, não é possível permitir uma maior imigração", justificou ele.

Reuters - 13.out.2001
Edmundo Stoiber, candidato da União Democrata Cristã (CDU) a premiê da Alemanha nas eleições de setembro
"Quem trabalha tem que ter mais dinheiro no bolso, do que quem não trabalha. Para isso, pretendo reformar o seguro-desemprego, a ajuda social e a remuneração mínima", anunciou Stoiber. Para o político Friedrich Merz, previsto para o Ministério das Finanças, "a sociedade está preparada para assumir maior responsabilidade e para desenvolver um potencial criativo individual". Por meio do chamado Programa "3x40", a aliança da oposição pretende reduzir para menos de 40% a participação do Estado na economia, a alíquota máxima do imposto de renda e os encargos sociais.

A energia atômica deverá voltar a ser uma das principais fontes energéticas da Alemanha, caso a oposição vença as eleições. Para isso, a aliança CDU/CSU pretende alterar a lei do governo social-democrata e verde que prevê o fim da energia nuclear a médio prazo.

Além disso, os políticos cristãos querem impedir inicialmente o aumento do imposto ecológico, prevendo sua futura extinção. Ao invés do imposto, a oposição quer acertar uma taxa européia de redução da emissão de poluentes.

Entre outras metas, a oposição pretende aumentar a competitividade do sistema educacional e no sistema de saúde, além de financiar com verbas de privatização o médio-empresariado no território da antiga Alemanha Oriental.
 

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