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19/06/2002 - 14h36

Mártires de Al Aqsa assumem autoria do atentado

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da Folha Online

O grupo extremista Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, ligado ao Fatah (grupo político do líder palestino Iasser Arafat), reivindicou a responsabilidade da explosão de um homem-bomba que deixou hoje seis mortos e cerca de 40 feridos em Jerusalém.

A TV Al Manar, do grupo extremista islâmico Hizbollah, afirmou que recebeu um comunicado das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa dizendo que a ação era uma resposta aos ataques israelenses em território palestino e ao assassinato de ativistas palestinos.

"Sionistas, deixem esta terra. Não interromperemos nossas operações enquanto houver restos do ocupante em nossa terra", disse o comunicado.

De acordo com testemunhas, a explosão ocorreu por volta das 19h (13h em Brasília) perto de um ponto de ônibus do bairro de French Hill, no norte de Jerusalém, a algumas quadras da sede da polícia nacional de Israel. A área, que foi conquistada por Israel na guerra de 1967, é reivindicada pelos palestinos.

Médicos disseram que cerca de 40 pessoas ficaram feridas no ataque, cinco delas em estado grave.

Imagens de televisão feitas pouco depois da explosão mostraram corpos de pessoas ao lado do ponto de ônibus e o chão coberto com pedaços de corpos e pilhas de papel e roupas.

A polícia em Jerusalém está em alerta depois que um militante suicida do movimento extremista islâmico Hamas matou 19 pessoas em um ônibus de Jerusalém ontem.

Hoje, um tiroteio entre israelenses e palestinos na cidade de Qalqilya (Cisjordânia) matou um soldado do Exército de Israel e deixou outros sete feridos -dois deles em estado grave.

Em retaliação ao atentado suicida de ontem, Israel decidiu reocupar partes do território palestino na Cisjordânia, ação que foi criticada por palestinos e apoiada pelo presidente dos EUA, George W. Bush.

Além de voltar a invadir territórios, Israel deteve cerca de 1.200 palestinos nas últimas 24 horas por estarem ilegalmente em território israelense. A maioria dos detidos foi levada de volta para a Cisjordânia, e outros foram levados para triagem.

Em Jenin, pelo menos dez militantes palestinos leais ao movimento político Fatah, do líder palestino Iasser Arafat, e aos movimentos radicais islâmicos Hamas e Jihad Islâmica foram detidos pelo Exército israelense hoje. As casas também foram vasculhadas na cidade de Jenin, ao norte da Cisjordânia, de onde vários terroristas suicidas são provenientes.

Com agências internacionais

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