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19/06/2002
-
22h48
da Folha Online
Tiroteio entre tropas de Israel e um alto oficial da inteligência palestina deixou um saldo de dois soldados isralenses mortos e quatro feridos, um deles em estado grave, informa o jornal "Haaretz". O confronto ocorreu na noite de quarta-feira, em Qalqilya (Cisjordânia), num edifício onde dois palestinos, suspeito de ações terroristas estavam escondidos. Os soldados conseguiram matar apenas um deles.
O oficial palestino morto foi identificado como Mustafa al-Malki, chefe da inteligência militar da Autoridade Nacional Palestina em Qalqilya. A rádio Israel informou que ele era o alvo das principal das buscas na cidade.
Helicópteros de Israel lançaram cinco mísseis contra alvos na cidade de Gaza e Jan Yunis, horas depois do atentado suicida de Jerusalém, que deixou seis mortos (fora o terrorista) e 40 feridos. Segundo a imprensa israelense, seis palestinos ficaram feridos na retaliação das Forças Armadas israelenses.
Sedes do Hamas e da Jihad Islâmica foram alvos dos ataques em Gaza. Os helicópteros também bombardearam uma fábrica de fundição de metais, em Jan Yanis.
Tanques em Ramallah
Unidades de infantaria israelense, com o apoio de tanques, entraram na madrugada de quinta-feira, na zona autônoma palestina de Ramallah.
Cerca de 20 tanques e veículos blindados entraram em Betunia, sul de Ramallah, onde fica o quartel-general do presidente palestino, Iasser Arafat, segundo fontes da segurança palestina.
Segundo a rádio militar de Israel, os palestinos não resistiram à entrada das tropas.
Os militares israelenses também entraram nas cidades de Nablus, Hebron e no vilarejo de Dura, na busca de militantes palestinos.
As ações do Exército acontecem depois que o gabinete do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, anunciou, na madrugada de quarta-feira, que Israel vai assumir o controle de parte dos territórios palestinos e manterá a ocupação "enquanto o terrorismo continuar".
Com agências internacionais
Leia mais no especial Oriente Médio
Dois soldados israelenses morrem em tiroteio com oficial palestino
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Tiroteio entre tropas de Israel e um alto oficial da inteligência palestina deixou um saldo de dois soldados isralenses mortos e quatro feridos, um deles em estado grave, informa o jornal "Haaretz". O confronto ocorreu na noite de quarta-feira, em Qalqilya (Cisjordânia), num edifício onde dois palestinos, suspeito de ações terroristas estavam escondidos. Os soldados conseguiram matar apenas um deles.
O oficial palestino morto foi identificado como Mustafa al-Malki, chefe da inteligência militar da Autoridade Nacional Palestina em Qalqilya. A rádio Israel informou que ele era o alvo das principal das buscas na cidade.
Helicópteros de Israel lançaram cinco mísseis contra alvos na cidade de Gaza e Jan Yunis, horas depois do atentado suicida de Jerusalém, que deixou seis mortos (fora o terrorista) e 40 feridos. Segundo a imprensa israelense, seis palestinos ficaram feridos na retaliação das Forças Armadas israelenses.
Sedes do Hamas e da Jihad Islâmica foram alvos dos ataques em Gaza. Os helicópteros também bombardearam uma fábrica de fundição de metais, em Jan Yanis.
Tanques em Ramallah
Unidades de infantaria israelense, com o apoio de tanques, entraram na madrugada de quinta-feira, na zona autônoma palestina de Ramallah.
Cerca de 20 tanques e veículos blindados entraram em Betunia, sul de Ramallah, onde fica o quartel-general do presidente palestino, Iasser Arafat, segundo fontes da segurança palestina.
Segundo a rádio militar de Israel, os palestinos não resistiram à entrada das tropas.
Os militares israelenses também entraram nas cidades de Nablus, Hebron e no vilarejo de Dura, na busca de militantes palestinos.
As ações do Exército acontecem depois que o gabinete do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, anunciou, na madrugada de quarta-feira, que Israel vai assumir o controle de parte dos territórios palestinos e manterá a ocupação "enquanto o terrorismo continuar".
Com agências internacionais
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