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02/08/2008 - 04h41

Dirigente do ETA condenado a 3.000 anos de prisão sai após 21 cumpridos

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da Efe, em Madri

O dirigente do grupo separatista basco ETA José Ignacio de Juana Chaos, condenado a 3.000 anos de prisão pelo assassinato de 25 pessoas e a outros três por ameaças, saiu neste sábado (2) após cumprir apenas 21 anos de prisão.

De Juana Chaos, um dos integrantes mais sanguinários da história da ETA, deixou a prisão de Aranjuez, em Madri, às 7h26 locais (2h26 no horário de Brasília). Dois advogados do dirigente foram buscá-lo na prisão, acompanhados de sua mulher, Irati Aranzabal.

Apesar de ter iniciado uma greve de fome no último dia 16, Chaos saiu da prisão caminhando sozinho e sem transparecer falta de alimentação.

A Guarda Civil espanhola destacou um amplo dispositivo de segurança nos arredores da prisão para prevenir qualquer incidente inesperado por ocasião da saída do terrorista.

A libertação de Chaos, que protagonizou três greves de fome, esteve marcada por muita polêmica. Apesar de estar condenado a mais de 3.000 anos de prisão, ele cumpriu apenas 21 deles graças às redenções por ter nível universitário.

Ironicamente, Chaos viverá em San Sebastián, no norte da Espanha, numa casa no mesmo quarteirão em que mora a viúva de um militar assassinado pela ETA. No bairro ainda vivem diversas vítimas e pessoas ameaçadas pelo grupo separatista.

A Associação de Vítimas do Terrorismo (AVT) convocou para hoje uma manifestação no mesmo local de Madri onde 12 agentes da Guarda Civil morreram num atentado em 14 de julho de 1986, que contou com a participação do dirigente.

 

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