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02/07/2002
-
15h51
da France Presse, em Genebra
Os dois aviões que se chocaram na noite de ontem no sul da Alemanha, voavam numa zona onde as diferenças mínimas de altitude entre os corredores aéreos foram reduzidas, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).
O Tupolev e o Boeing deveriam estar equipados com sistemas automáticos para evitar colisões e que são previstos pelos regulamentos internacionais, explicou o porta-voz da IATA, William Gaillard.
"Ambos voavam a cerca de 10 mil metros de altitude, o que quer dizer, dentro do espaço incluído desde janeiro passado na zona de separação vertical reduzida", disse.
"Todos os aviões que voam em território da Conferência da aviação civil européia, que inclui a Alemanha, devem ter esse tipo de material", conhecido pela sigla em inglês TCAS (Traffic Collision Avoidance Systems), acrescentou.
"Não ficou claro se um desses fatores - espaço reduzido ou material TCAS - pôde desempenhar um papel no acidente que causou pelo menos 70 mortos, entre eles 50 crianças russas que viajavam de férias à Espanha.
Em janeiro, para as altitudes de 8.700 a 12.300 metros, o espaço mínimo entre os corredores aéreos foi reduzido em 50%, passando de 600 metros a 300 metros, para poder permitir o uso de seis vias aéreas suplementares num espaço europeu já saturado.
Os aviões podem voar muito próximo uns dos outros, e isso só foi possível graças a avanços tecnológicos, destacou Gaillard.
Esses TCAS obrigatórios, permitem a comunicação automática entre os aparelhos e advertem os tripulantes sobre o risco potencial de acidentes em função dos vôos dos aviões.
"Os dois sistemas estão conectados; se um dos aviões segue uma direção, fazem o necessário para que a outra aeronave siga outra direção", explicou o porta-voz da IATA.
O controle aéreo suíço informou que o piloto do Tupolev respondeu tardiamente a seu pedido de perder altitude. As autoridades russas afirmaram que o aparelho da Bachkirian Airlines estava equipado com um sistema TCAS.
Já o Boeing 757 mudou a altitude ao receber um alerta automático de seu sistema anticolisão.
O aparelho TCAS fornece à tripulação a direção e a altitude de todos os aviões num raio de 16 mil a 32 mil metros.
"Nada comprova que o acidente se deveu ao espaço mínimo vertical", disse Gaillard.
Quando os novos regulamentos foram aplicados, em 24 de janeiro, a agência européia de controle do tráfego aéreo, Eurocontrol, estimou que a redução do espaço aéreo vertical entre os corredores aéreos poderia permitir o vôo de mais 20% de aviões nos céus europeus, reduzindo assim o tempo de espera e os atrasos.
Leia mais no especial Risco no Ar
Tupolev e Boeing voavam em corredores aéreos muito próximos
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Os dois aviões que se chocaram na noite de ontem no sul da Alemanha, voavam numa zona onde as diferenças mínimas de altitude entre os corredores aéreos foram reduzidas, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).
O Tupolev e o Boeing deveriam estar equipados com sistemas automáticos para evitar colisões e que são previstos pelos regulamentos internacionais, explicou o porta-voz da IATA, William Gaillard.
"Ambos voavam a cerca de 10 mil metros de altitude, o que quer dizer, dentro do espaço incluído desde janeiro passado na zona de separação vertical reduzida", disse.
"Todos os aviões que voam em território da Conferência da aviação civil européia, que inclui a Alemanha, devem ter esse tipo de material", conhecido pela sigla em inglês TCAS (Traffic Collision Avoidance Systems), acrescentou.
"Não ficou claro se um desses fatores - espaço reduzido ou material TCAS - pôde desempenhar um papel no acidente que causou pelo menos 70 mortos, entre eles 50 crianças russas que viajavam de férias à Espanha.
Em janeiro, para as altitudes de 8.700 a 12.300 metros, o espaço mínimo entre os corredores aéreos foi reduzido em 50%, passando de 600 metros a 300 metros, para poder permitir o uso de seis vias aéreas suplementares num espaço europeu já saturado.
Os aviões podem voar muito próximo uns dos outros, e isso só foi possível graças a avanços tecnológicos, destacou Gaillard.
Esses TCAS obrigatórios, permitem a comunicação automática entre os aparelhos e advertem os tripulantes sobre o risco potencial de acidentes em função dos vôos dos aviões.
"Os dois sistemas estão conectados; se um dos aviões segue uma direção, fazem o necessário para que a outra aeronave siga outra direção", explicou o porta-voz da IATA.
O controle aéreo suíço informou que o piloto do Tupolev respondeu tardiamente a seu pedido de perder altitude. As autoridades russas afirmaram que o aparelho da Bachkirian Airlines estava equipado com um sistema TCAS.
Já o Boeing 757 mudou a altitude ao receber um alerta automático de seu sistema anticolisão.
O aparelho TCAS fornece à tripulação a direção e a altitude de todos os aviões num raio de 16 mil a 32 mil metros.
"Nada comprova que o acidente se deveu ao espaço mínimo vertical", disse Gaillard.
Quando os novos regulamentos foram aplicados, em 24 de janeiro, a agência européia de controle do tráfego aéreo, Eurocontrol, estimou que a redução do espaço aéreo vertical entre os corredores aéreos poderia permitir o vôo de mais 20% de aviões nos céus europeus, reduzindo assim o tempo de espera e os atrasos.
Leia mais no especial Risco no Ar
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