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05/07/2002
-
08h52
da France Presse, em Jerusalém
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, afirmou ter elaborado com os Estados Unidos um plano de paz secreto, disse hoje o jornal israelense "Yediot Aharonot".
"O sentimento geral, de que não existe plano de paz, ajudou a guardar o segredo. Assim, pude, em silêncio e durante vários meses, chegar a um acordo com os norte-americanos", declarou ontem Sharon, em um foro econômico em Jerusalém, segundo o jornal.
"Tomei a firme decisão de avançar. Queremos encaminhar o processo de paz, não para criar a ilusão de um processo e sim para chegar a um acordo verdadeiro que trará a paz", afirmou Sharon, de acordo com o "Yediot Aharonot".
"Farei de tudo para não perder a ocasião de paz que se oferece para nós hoje em dia. Decidi tomar a iniciativa, mudar a atmosfera negativa na região e dar uma oportunidade à paz", disse o primeiro-ministro israelense.
Nabil Abu Rudeina, conselheiro do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat, estimou que o plano secreto não é mais que um "balão de ensaio" e um projeto "imaginário".
"Esses planos de paz imaginários e esses balões de ensaio não resultarão em nada", disse. "Todo plano de paz deve começar por um cessar da agressão e uma retirada israelense imediata e total das cidades e territórios palestinos."
"Todo plano de paz deve fundar-se na base de um processo de paz e da retirada [israelense] até as fronteiras de 4 de junho de 1967 [véspera da chamada Guerra dos Seis Dias]", afirmou.
Leia mais no especial Oriente Médio
Sharon tem plano de paz secreto, diz jornal
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O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, afirmou ter elaborado com os Estados Unidos um plano de paz secreto, disse hoje o jornal israelense "Yediot Aharonot".
"O sentimento geral, de que não existe plano de paz, ajudou a guardar o segredo. Assim, pude, em silêncio e durante vários meses, chegar a um acordo com os norte-americanos", declarou ontem Sharon, em um foro econômico em Jerusalém, segundo o jornal.
Reuters - 7.mai.2002 |
Ariel Sharon, primeiro-ministro de Israel |
"Farei de tudo para não perder a ocasião de paz que se oferece para nós hoje em dia. Decidi tomar a iniciativa, mudar a atmosfera negativa na região e dar uma oportunidade à paz", disse o primeiro-ministro israelense.
Nabil Abu Rudeina, conselheiro do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat, estimou que o plano secreto não é mais que um "balão de ensaio" e um projeto "imaginário".
"Esses planos de paz imaginários e esses balões de ensaio não resultarão em nada", disse. "Todo plano de paz deve começar por um cessar da agressão e uma retirada israelense imediata e total das cidades e territórios palestinos."
"Todo plano de paz deve fundar-se na base de um processo de paz e da retirada [israelense] até as fronteiras de 4 de junho de 1967 [véspera da chamada Guerra dos Seis Dias]", afirmou.
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