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06/07/2002
-
20h52
da Associated Press
O ex-presidente norte-americano Jimmy Carter iniciou hoje uma missão de paz na Venezuela sob aprovação do presidente Hugo Chávez, mas teve que confrontar o ceticismo de muitos dos oponentes de Chávez.
"Minha esperança é que o governo da Venezuela e os grupos de oposição busquem negociações construtivas para resolverem suas diferenças", disse carter em um comunicado divulgado antes de seu desembarque em Caracas neste sábado.
"Eu também discutirei o possível desejo deles de pedir à comunidade internacional que participe neste esforço."
Chávez convidou Carter na expectativa desde convencer líderes empresariais e trabalhistas para participar das negociações de reconciliação com o governo após um efêmero golpe de estado em abril.
Alguns líderes de oposição consideram o convite uma tentativa de Chávez para ganhar tempo.
"O governo está usando Carter como um subterfúgio para evitar lidar com a OEA (Organização dos Estados Americanos), que consideramos ser o mediador adequado", disse o deputado Rafael Marín, da oposicionista Ação Democrática.
Muitos opositores abandonaram as negociações convencidos que Chávez não é sincero sobre a mudança do direcionamento esquerdista de seu governo, que não consegue lidar com a economia do país e que não vai processar os assassinos de pelo menos 20 manifestantes em um protesto em abril.
A Federação Nacional de Pecuaristas abandonou as negociações neste sábado, alegando que Chávez não toleraria críticas e "tenta enganar a opinião pública" pedindo o diálogo.
Organizações cívicas e de oposição planejam promover manifestações durante a visita de Carter.
Jimmy Carter inicia missão de paz na Venezuela
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O ex-presidente norte-americano Jimmy Carter iniciou hoje uma missão de paz na Venezuela sob aprovação do presidente Hugo Chávez, mas teve que confrontar o ceticismo de muitos dos oponentes de Chávez.
"Minha esperança é que o governo da Venezuela e os grupos de oposição busquem negociações construtivas para resolverem suas diferenças", disse carter em um comunicado divulgado antes de seu desembarque em Caracas neste sábado.
"Eu também discutirei o possível desejo deles de pedir à comunidade internacional que participe neste esforço."
Chávez convidou Carter na expectativa desde convencer líderes empresariais e trabalhistas para participar das negociações de reconciliação com o governo após um efêmero golpe de estado em abril.
Alguns líderes de oposição consideram o convite uma tentativa de Chávez para ganhar tempo.
"O governo está usando Carter como um subterfúgio para evitar lidar com a OEA (Organização dos Estados Americanos), que consideramos ser o mediador adequado", disse o deputado Rafael Marín, da oposicionista Ação Democrática.
Muitos opositores abandonaram as negociações convencidos que Chávez não é sincero sobre a mudança do direcionamento esquerdista de seu governo, que não consegue lidar com a economia do país e que não vai processar os assassinos de pelo menos 20 manifestantes em um protesto em abril.
A Federação Nacional de Pecuaristas abandonou as negociações neste sábado, alegando que Chávez não toleraria críticas e "tenta enganar a opinião pública" pedindo o diálogo.
Organizações cívicas e de oposição planejam promover manifestações durante a visita de Carter.
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