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Governo e oposição terminam encontro sem progressos na Bolívia
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da France Presse, em La Paz
O primeiro encontro entre o presidente Evo Morales e governadores de oposição terminou na noite desta quarta-feira sem avanços, na primeira tentativa de resolver a crise política depois do referendo popular que ratificou presidente e governadores em seus cargos.
"Até hoje o avanço foi escasso", lamentou o governador de Tarija, Mario Cossío. Além do dirigente regional do Departamento de Tarija, estiveram na reunião os governadores de Beni, Pando e Chuquisaca (além de uma delegação de Santa Cruz).
Os governadores foram mantidos no cargo após o referendo revogatório realizado no domingo passado (10). Um recesso nos diálogos foi declarado até quinta-feira.
Durante a reunião, os governadores de oposição exigiram que o poder Executivo volte a liberar recursos públicos oriundos dos royalties sobre a venda de petróleo.
O governo arrecada US$ 166 milhões anualmente com a taxa, e usa o dinheiro para pagar os aposentados.
Além disso, os governadores pediram que as autonomias regionais aprovadas através de referendos populares nas regiões de Tarija, Santa Cruz, Beni e Pando sejam reconhecidas pelo governo central.
O presidente Morales, por sua vez, voltou a pedir o apoio dos governadores para a nova Constituição boliviana, aprovada em dezembro de 2007 pela Assembléia Constituinte. O novo texto ainda precisa passar por dois referendos para entrar em vigor.
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