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21/07/2002
-
02h15
CLÁUDIA DIANNI
da Folha de S. Paulo, em Brasília
O presidente eleito da Colômbia, Álvaro Uribe, chega hoje a Brasília para um encontro informal com o presidente Fernando Henrique Cardoso. O Brasil será o primeiro país latino-americano a ser visitado por Uribe antes de sua posse, no dia 7 de agosto.
A diplomacia brasileira interpretou o gesto de Uribe, que tomou a iniciativa de marcar o encontro, como uma aproximação. Apesar de amigáveis, as relações entre Brasil e Colômbia sempre foram marcadas pelo distanciamento e são descritas por especialistas do Itamaraty como frias.
Uribe chega a Brasília acompanhado da futura chanceler, Carolina Barco -filha do ex-presidente colombiano Virgílio Barco- e da futura ministra da Educação, Cecília Maria Velez. Eles voltam a Bogotá amanhã pela manhã. Na pauta do encontro estarão temas políticos e comerciais.
Os dois presidentes deverão conversar sobre as negociações do próximo governo com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
O Brasil espera poder participar mais ativamente das negociações do governo colombiano com as Farc. Segundo diplomatas, o Itamaraty sempre se colocou à disposição para contribuir nas negociações, mas nunca foi solicitado.
No ano passado, quando o presidente Pastrana estava negociando o acordo de paz com as Farc, rompido em fevereiro deste ano, a Colômbia indicou o México e o Canadá como mediadores.
Diferentemente dos EUA, que participam com recursos financeiros e com presença militar na Colômbia, o Brasil defende uma linha mais conciliadora e não classifica as Farc como grupo terrorista. Para o Brasil, as Farc são uma guerrilha.
Na área comercial, FHC espera fechar o acordo comercial entre o Mercosul e o Pacto Andino (Colômbia, Venezuela, Bolívia, Peru e Equador) até o fim do mandato.
Presidente eleito da Colômbia visita Brasília hoje
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da Folha de S. Paulo, em Brasília
O presidente eleito da Colômbia, Álvaro Uribe, chega hoje a Brasília para um encontro informal com o presidente Fernando Henrique Cardoso. O Brasil será o primeiro país latino-americano a ser visitado por Uribe antes de sua posse, no dia 7 de agosto.
A diplomacia brasileira interpretou o gesto de Uribe, que tomou a iniciativa de marcar o encontro, como uma aproximação. Apesar de amigáveis, as relações entre Brasil e Colômbia sempre foram marcadas pelo distanciamento e são descritas por especialistas do Itamaraty como frias.
Uribe chega a Brasília acompanhado da futura chanceler, Carolina Barco -filha do ex-presidente colombiano Virgílio Barco- e da futura ministra da Educação, Cecília Maria Velez. Eles voltam a Bogotá amanhã pela manhã. Na pauta do encontro estarão temas políticos e comerciais.
Os dois presidentes deverão conversar sobre as negociações do próximo governo com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
O Brasil espera poder participar mais ativamente das negociações do governo colombiano com as Farc. Segundo diplomatas, o Itamaraty sempre se colocou à disposição para contribuir nas negociações, mas nunca foi solicitado.
No ano passado, quando o presidente Pastrana estava negociando o acordo de paz com as Farc, rompido em fevereiro deste ano, a Colômbia indicou o México e o Canadá como mediadores.
Diferentemente dos EUA, que participam com recursos financeiros e com presença militar na Colômbia, o Brasil defende uma linha mais conciliadora e não classifica as Farc como grupo terrorista. Para o Brasil, as Farc são uma guerrilha.
Na área comercial, FHC espera fechar o acordo comercial entre o Mercosul e o Pacto Andino (Colômbia, Venezuela, Bolívia, Peru e Equador) até o fim do mandato.
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