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23/07/2002 - 23h20

ONU divulga relatório de desenvolvimento; Noruega fica em 1º

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da Folha Online

A ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou hoje o Relatório de Desenvolvimento Humano 2002 (IDH), com índices que medem a qualidade de vida em 173 países, como educação, expectativa de vida e nível de renda.

Ele foi criado em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq e tem sido divulgado anualmente pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas.

No topo da lista estão Noruega, Suécia, Canadá, Bélgica, Austrália, Estados Unidos, Islândia, Holanda, Japão, Finlândia, Suíça, França, Reino Unido, Dinamarca, Áustria, Luxemburgo, Alemanha, Irlanda, Nova Zelândia e Itália.

Este é o segundo ano consecutivo que a Noruega fica em primeiro lugar e os Estados Unidos em sexto.

O Brasil está em 73º lugar, duas posições acima do ano anterior.

No fim da lista, entre o 154º e 173º lugares, estão Senegal, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Eritréia, Benin, Guiné, Zâmbia, Angola, Ruanda, Maláui, Mali, República Centro-Africana, Chade, Guiné-Bissau, Etiópia, Burkina Faso, Moçambique, Burundi, Níger e Serra Leoa.

Diferenças
Apesar de os países ricos aparecerem no topo da lista, a pesquisa enfatizou que a renda per capita não era capaz de, sozinha, melhorar a vida de pessoas comuns.

O Paquistão (138º) e o Vietnã (109º), por exemplo, têm rendas parecidas, mas o Vietnã investe muito mais em educação e saúde, disse o relatório.

O relatório também analisou o impacto da pobreza na Europa Oriental, na ex-União Soviética e em dezenas de países africanos, onde as pessoas estão morrendo mais cedo do que no final da Guerra Fria.

A Rússia (60º) e a Bulgária (62º) têm altas taxas de educação, mas estão muito atrás das médias mundiais em redução da mortalidade infantil.

Na Ásia e no Pacífico, , a pobreza extrema diminuiu pela metade na Ásia e no Pacífico, mas 20 países na África subsaariana são mais pobres hoje do que em 1990, e 23 são mais pobres do que em 1975, indicou o relatório.

Brasil
Segundo o relatório, o Brasil tem o mesmo PIB (Produto Interno Bruto) per capita da média latino-americana, mas está atrás em educação e expectativa de vida.

Entretanto, o IDH do Brasil aumentou de 1999 para 2000, ganhando duas posições na tabela, que este ano inclui mais 11 países. Apesar das "pequenas conquistas" na alfabetização de adultos, o gigante sul-americano, nona potência econômica mundial, tem um índice de alfabetização de 85,2%, uma expectativa de vida de 67,7 anos e uma renda per capita de US$ 7.625.

"O que determinou a melhora do IDH brasileiro entre 1999 e 2000 foi o crescimento da renda per capita ajustada com o poder de compra", garante o informe.

Com agências internacionais

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