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31/07/2002
-
18h48
da France Presse, Caracas (Venezuela)
Três pessoas ficaram feridas na manhã de hoje num confronto entre manifestantes de diversos grupos e partidários do presidente venezuelano Hugo Chávez, em frente ao Supremo Tribunal da Justiça (STJ), em Caracas.
Os incidentes aconteceram enquanto os magistrados debatiam internamente a possibilidade de indiciar autoridades do alto escalão militar por envolvimento no efêmero golpe de estado do dia 12 de abril.
À tarde, a defesa dos oficiais informou que os membros do STJ rejeitaram que o juiz Luis Martínez ficasse encarregado do caso e designaram outro magistrado, Alejandro Angulo Fontiveros, para que elabore em cinco dias no máximo um novo projeto de sentença.
Dirigentes da Frente Institucional Militar, movimento de oposição constituído por oficiais aposentados, disseram que foram agredidos por partidários do governo, que se instalaram na porta do STJ desde ontem à noite para pressionar os magistrados a julgar os ex-chefes militares.
Ana Jimenez, funcionária da Defesa do Povo, disse aos jornalistas que os ânimos estão exaltados, justificando o uso de bombas de gás lacrimogêneo por parte da Polícia Metropolitana, que toma conta do setor com duzentos Guardas Nacionais.
Os três feridos foram atingidos na cabeça por objetos jogados por manifestantes. A violência alcançou a avenida vizinha Baralt, até onde a polícia perseguiu os mais exaltados, jogando bombas de gás lacrimogêneo, fechando o acesso por essa via ao STJ.
Leia mais no especial Venezuela
Manifestantes e partidários de Chávez confrontam-se em Caracas
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Três pessoas ficaram feridas na manhã de hoje num confronto entre manifestantes de diversos grupos e partidários do presidente venezuelano Hugo Chávez, em frente ao Supremo Tribunal da Justiça (STJ), em Caracas.
Os incidentes aconteceram enquanto os magistrados debatiam internamente a possibilidade de indiciar autoridades do alto escalão militar por envolvimento no efêmero golpe de estado do dia 12 de abril.
À tarde, a defesa dos oficiais informou que os membros do STJ rejeitaram que o juiz Luis Martínez ficasse encarregado do caso e designaram outro magistrado, Alejandro Angulo Fontiveros, para que elabore em cinco dias no máximo um novo projeto de sentença.
Dirigentes da Frente Institucional Militar, movimento de oposição constituído por oficiais aposentados, disseram que foram agredidos por partidários do governo, que se instalaram na porta do STJ desde ontem à noite para pressionar os magistrados a julgar os ex-chefes militares.
Ana Jimenez, funcionária da Defesa do Povo, disse aos jornalistas que os ânimos estão exaltados, justificando o uso de bombas de gás lacrimogêneo por parte da Polícia Metropolitana, que toma conta do setor com duzentos Guardas Nacionais.
Os três feridos foram atingidos na cabeça por objetos jogados por manifestantes. A violência alcançou a avenida vizinha Baralt, até onde a polícia perseguiu os mais exaltados, jogando bombas de gás lacrimogêneo, fechando o acesso por essa via ao STJ.
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