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05/08/2002
-
08h34
da Folha Online
O Exército israelense anunciou hoje a prisão do chefe da organização extremista islâmica Hamas na região de Jenin, na Cisjordânia.
Mazen Fukha foi preso em Tubas, a 15 km da cidade de Jenin.
Fukha é acusado de planejar o atentado suicida de ontem contra um ônibus de passageiros no norte de Israel, que deixou dez mortos e 70 feridos, informou a rádio pública israelense citando fontes militares.
Outros seis palestinos, entre eles um "procurado" pelo Exército de Israel, foram presos com o chefe do Hamas, afirmou o porta-voz militar.
O Hamas reivindicou o atentado de ontem contra o ônibus.
Mortes
Um atirador palestino matou um casal de colonos judeus em uma emboscada hoje. Em represália, o governo israelense reforçou as restrições de circulação de palestinos na Cisjordânia.
Durante a caça aos supostos autores do ataque, de madrugada, as forças israelenses mataram dois palestinos na aldeia de Burqa (Cisjordânia). Um deles era um militante procurado.
A emboscada contra o casal ocorreu na estrada que dá acesso a Ramallah. Dois filhos das vítimas, de três anos e seis meses, ficaram feridos. Uma mamadeira foi deixada no asfalto, no local do atentado. As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, ligada à facção Fatah, do líder palestino Iasser Arafat, assumiram a autoria do ataque.
Ontem, 11 pessoas morreram numa explosão suicida no norte de Israel e em um tiroteio em Jerusalém, entre elas dois filipinos.
O Exército anunciou restrições de movimento em torno das cidades de Jenin, Nablus, Tulkarm, Qalqilya e Ramallah, exceto em emergências médicas e humanitárias. Rafah também foi isolada do resto da Cisjordânia.
Por causa dos incidentes do fim de semana, Israel suspendeu as reuniões desta semana com as autoridades palestinas, para discutir questões de segurança e algumas concessões aos palestinos.
Em Nova York, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, criticou os militantes palestinos por recorrer "ao terror indiscriminado", e o governo israelense por represálias "igualmente devastadoras em seus efeitos contra as pessoas comuns". "É preciso dizer, mais uma vez, que esses ataques contra civis são imorais e ilegais, e também politicamente contraproducentes?", disse Annan em um comunicado.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, condenou os atentados de ontem, dizendo que "há alguns poucos assassinos que querem parar o processo de paz que começamos".
O Hamas assumiu a autoria do atentado no ônibus.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Oriente Médio
Israel prende chefe do Hamas e mais dois israelenses são mortos
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O Exército israelense anunciou hoje a prisão do chefe da organização extremista islâmica Hamas na região de Jenin, na Cisjordânia.
Mazen Fukha foi preso em Tubas, a 15 km da cidade de Jenin.
Fukha é acusado de planejar o atentado suicida de ontem contra um ônibus de passageiros no norte de Israel, que deixou dez mortos e 70 feridos, informou a rádio pública israelense citando fontes militares.
Outros seis palestinos, entre eles um "procurado" pelo Exército de Israel, foram presos com o chefe do Hamas, afirmou o porta-voz militar.
O Hamas reivindicou o atentado de ontem contra o ônibus.
Mortes
Um atirador palestino matou um casal de colonos judeus em uma emboscada hoje. Em represália, o governo israelense reforçou as restrições de circulação de palestinos na Cisjordânia.
Durante a caça aos supostos autores do ataque, de madrugada, as forças israelenses mataram dois palestinos na aldeia de Burqa (Cisjordânia). Um deles era um militante procurado.
A emboscada contra o casal ocorreu na estrada que dá acesso a Ramallah. Dois filhos das vítimas, de três anos e seis meses, ficaram feridos. Uma mamadeira foi deixada no asfalto, no local do atentado. As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, ligada à facção Fatah, do líder palestino Iasser Arafat, assumiram a autoria do ataque.
Ontem, 11 pessoas morreram numa explosão suicida no norte de Israel e em um tiroteio em Jerusalém, entre elas dois filipinos.
O Exército anunciou restrições de movimento em torno das cidades de Jenin, Nablus, Tulkarm, Qalqilya e Ramallah, exceto em emergências médicas e humanitárias. Rafah também foi isolada do resto da Cisjordânia.
Por causa dos incidentes do fim de semana, Israel suspendeu as reuniões desta semana com as autoridades palestinas, para discutir questões de segurança e algumas concessões aos palestinos.
Em Nova York, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, criticou os militantes palestinos por recorrer "ao terror indiscriminado", e o governo israelense por represálias "igualmente devastadoras em seus efeitos contra as pessoas comuns". "É preciso dizer, mais uma vez, que esses ataques contra civis são imorais e ilegais, e também politicamente contraproducentes?", disse Annan em um comunicado.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, condenou os atentados de ontem, dizendo que "há alguns poucos assassinos que querem parar o processo de paz que começamos".
O Hamas assumiu a autoria do atentado no ônibus.
Com agências internacionais
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