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08/08/2002 - 18h40

Farc dizem aceitar negociação de paz, mas com termos próprios

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da Folha Online

As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) disseram hoje, um dia após Alvaro Uribe assumir a Presidência da Colômbia, que aceitam negociar com o governo - mas sob condições impostas antes da posse.

Em comunicado emitido em 15 de maio no site "Red Resistencia", que transmite informação da guerrilha, as Farc reiteram os pedidos de desmilitarização dos Departamentos (Estados) sulinos de Caquetá e Putumayo e de uma política estatal contra a ação paramilitar.

O comunicado foi firmado pelo secretariado das Farc e dirigido a qualquer dos candidatos que ganhasse as eleições.

No entanto, o vice-presidente colombiano Francisco Santos, 38, disse para a Folha de S.Paulo que o governo deseja negociar com o grupo, desde que haja um cessar-fogo total. Além disso, ele afirma que "não haverá desmilitarização de nenhuma região".

A área que as Farc pedem, com 117 mil km2, foi retomada pelo Exército colombiano em fevereiro, depois que o então presidente Andrés Pastrana cancelou as negociações de paz. Na época, Pastrana acusou as Farc de usarem a zona desmilitarizada para produzirem cocaína e esconderem reféns.

As Farc são a maior guerrilha da Colômbia, com cerca de 17 mil efetivos. Além dela, outros grupos de esquerda, como o ELN (Exército de Libertação Nacional), e paramilitares de extrema direita, como as AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia), travam uma guerra civil no país há 38 anos.

Com agências internacionais

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