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15/08/2002
-
22h52
da Folha de S.Paulo
Enquanto milhares de pessoas empilhavam sacos de areia para tentar deter a maior inundação em cem anos de história de Dresden (leste da Alemanha), uma operação de emergência começou a levar até 30 mil habitantes da cidade para um campo de refugiados a 20 km de distância.
O rio Elba já subiu para mais de oito metros de seu nível natural.
O chanceler (premiê) alemão, Gerhard Schröder, disse que o país passa por uma "catástrofe nacional". Mais de cem pessoas morreram no leste e no centro da Europa por causa das chuvas e inundações dos últimos dias.
O esforço de reconstrução deve, segundo estimativas do chanceler, consumir cerca de US$ 5 bilhões.
Um grande complexo industrial químico em Bitterfeld, a cerca de 100 km ao norte de Dresden, está sob risco de inundação depois que as águas do rio Mulde, um tributário do Elba, superaram uma barragem próxima. Se essas fábricas - conhecidas por sua poluição, na época da extinta Alemanha Oriental - forem alcançadas pelas águas, um desastre ambiental pode ocorrer.
As autoridades postergaram a retirada de 16 mil habitantes da cidade. Se hoje a ameaça continuar, eles podem ser deslocados para barracas num campo próximo.
Com pontes e estradas destruídas, muitas cidades da região estão isoladas. Em alguns locais, os serviços básicos estão suspensos.
Outras cidades
O sudeste da Europa também entrou em alerta, com a iminente subida das águas do Danúbio. Espera-se que ele alcance seu nível máximo hoje em Bratislava, capital da Eslováquia, e domingo em Budapeste, capital da Hungria.
Em Praga, na República Tcheca, as águas começaram a descer. Ainda não há estimativas apuradas de danos.
Na Áustria, onde sete pessoas já morreram, o Danúbio continua em seu nível normal.
Com agências internacionais
Veja galeria de fotos das enchentes
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Enquanto milhares de pessoas empilhavam sacos de areia para tentar deter a maior inundação em cem anos de história de Dresden (leste da Alemanha), uma operação de emergência começou a levar até 30 mil habitantes da cidade para um campo de refugiados a 20 km de distância.
O rio Elba já subiu para mais de oito metros de seu nível natural.
Moradores de Dresden e turistas colocam sacos de areia junto ao rio Elba, para evitar mais transbordamentos |
O chanceler (premiê) alemão, Gerhard Schröder, disse que o país passa por uma "catástrofe nacional". Mais de cem pessoas morreram no leste e no centro da Europa por causa das chuvas e inundações dos últimos dias.
O esforço de reconstrução deve, segundo estimativas do chanceler, consumir cerca de US$ 5 bilhões.
Um grande complexo industrial químico em Bitterfeld, a cerca de 100 km ao norte de Dresden, está sob risco de inundação depois que as águas do rio Mulde, um tributário do Elba, superaram uma barragem próxima. Se essas fábricas - conhecidas por sua poluição, na época da extinta Alemanha Oriental - forem alcançadas pelas águas, um desastre ambiental pode ocorrer.
As autoridades postergaram a retirada de 16 mil habitantes da cidade. Se hoje a ameaça continuar, eles podem ser deslocados para barracas num campo próximo.
Com pontes e estradas destruídas, muitas cidades da região estão isoladas. Em alguns locais, os serviços básicos estão suspensos.
Outras cidades
O sudeste da Europa também entrou em alerta, com a iminente subida das águas do Danúbio. Espera-se que ele alcance seu nível máximo hoje em Bratislava, capital da Eslováquia, e domingo em Budapeste, capital da Hungria.
Em Praga, na República Tcheca, as águas começaram a descer. Ainda não há estimativas apuradas de danos.
Na Áustria, onde sete pessoas já morreram, o Danúbio continua em seu nível normal.
Com agências internacionais
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