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18/08/2002
-
15h27
da France Presse, em Dresden
As enchentes continuam ameaçando a bacia do Elba na Alemanha, enquanto na Ásia as inundações deixaram cerca de 250 mortos na China durante os últimos 15 dias.
Na Alemanha, onde as inundações provocaram 15 mortos e 27 desaparecidos, segundo um balanço provisório, novos diques cederam com a pressão das enchentes, que continuavam avançando para o norte e a desembocadura do rio Elba.
Há vários dias, voluntários e equipes de socorro encheram sacos de areia com o objetivo de elevar a altura dos diques. Este trabalho foi amplamente superado pelas águas do Elba. Hoje helicópteros tentavam cobrir as brechas, soltando blocos de cimento.
A situação era tensa na confluência do Elba e do Mulde, na cidade de Dessau, assim como em Magdeburgo, capital da Saxônia-Anhalt.
Na bacia do Mulde, certas partes da cidade industrial de Bitterfeld se achavam um metro e meio abaixo da água. Mas o grande complexo químico de Bitterfeld continuava sem ser atingido pela enchente.
No entanto, a baixa das águas era sensível rio acima no Elba, por exemplo em Dresden, capital da Saxônia, onde o nível do rio bateu sexta-feira passada um recorde histórico. As operações de retirada de água continuam. Mas serão necessários vários dias para a situação se normalizar, segundo os técnicos.
Na República Tcheca, onde as catastróficas inundações deixaram 13 mortos, a descida das águas do Elba se acelerava na Boêmia do Norte. Um lago gigante formado pelo Elba e seu afluente, Ohre, continuava se reduzindo.
Na Hungria, onde foi declarado o estado de alerta na sexta-feira passada, as águas do Danúbio subiam hoje na região de Budapeste, e mais de 20 mil pessoas reforçavam os diques.
Na Grécia, chuvas torrenciais provocaram hoje inundações em Atenas e perturbaram o trânsito, segundo o corpo de bombeiros, que mobilizou 500 homens para enfrentar a situação.
Enquanto isso, na China, inundações e avalanches deixaram em 15 dias um saldo de 250 mortos e dezenas de pessoas desaparecidas, balanço que pode se agravar com a continuação das torrenciais chuvas, segundo fontes oficiais.
Dezenas de milhões de pessoas foram afetadas pelas inundações e uma das regiões mais afetadas é a de Yunnan, no sudoeste chinês.
Inundações também ocorreram em outros países da Ásia, como Vietnã, onde houve 14 mortos desde o início do mês, e Tailândia, onde duas pessoas morreram hoje.
Veja galeria de fotos das enchentes
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Enchentes ainda ameaçam Alemanha e deixam 250 mortos na China
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As enchentes continuam ameaçando a bacia do Elba na Alemanha, enquanto na Ásia as inundações deixaram cerca de 250 mortos na China durante os últimos 15 dias.
Na Alemanha, onde as inundações provocaram 15 mortos e 27 desaparecidos, segundo um balanço provisório, novos diques cederam com a pressão das enchentes, que continuavam avançando para o norte e a desembocadura do rio Elba.
Há vários dias, voluntários e equipes de socorro encheram sacos de areia com o objetivo de elevar a altura dos diques. Este trabalho foi amplamente superado pelas águas do Elba. Hoje helicópteros tentavam cobrir as brechas, soltando blocos de cimento.
Reuters |
Soldados e voluntários alemães empilham sacos de areia para proteger represa de enchente em Bitterfeld |
A situação era tensa na confluência do Elba e do Mulde, na cidade de Dessau, assim como em Magdeburgo, capital da Saxônia-Anhalt.
Na bacia do Mulde, certas partes da cidade industrial de Bitterfeld se achavam um metro e meio abaixo da água. Mas o grande complexo químico de Bitterfeld continuava sem ser atingido pela enchente.
No entanto, a baixa das águas era sensível rio acima no Elba, por exemplo em Dresden, capital da Saxônia, onde o nível do rio bateu sexta-feira passada um recorde histórico. As operações de retirada de água continuam. Mas serão necessários vários dias para a situação se normalizar, segundo os técnicos.
Na República Tcheca, onde as catastróficas inundações deixaram 13 mortos, a descida das águas do Elba se acelerava na Boêmia do Norte. Um lago gigante formado pelo Elba e seu afluente, Ohre, continuava se reduzindo.
Na Hungria, onde foi declarado o estado de alerta na sexta-feira passada, as águas do Danúbio subiam hoje na região de Budapeste, e mais de 20 mil pessoas reforçavam os diques.
Na Grécia, chuvas torrenciais provocaram hoje inundações em Atenas e perturbaram o trânsito, segundo o corpo de bombeiros, que mobilizou 500 homens para enfrentar a situação.
Enquanto isso, na China, inundações e avalanches deixaram em 15 dias um saldo de 250 mortos e dezenas de pessoas desaparecidas, balanço que pode se agravar com a continuação das torrenciais chuvas, segundo fontes oficiais.
Dezenas de milhões de pessoas foram afetadas pelas inundações e uma das regiões mais afetadas é a de Yunnan, no sudoeste chinês.
Inundações também ocorreram em outros países da Ásia, como Vietnã, onde houve 14 mortos desde o início do mês, e Tailândia, onde duas pessoas morreram hoje.
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