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22/08/2002
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11h53
As Farc (Forças Armadas Revolucionária da Colômbia) enviaram hoje a primeira carta a Álvaro Uribe, desde o início de seu mandato, em que destacam que uma eventual negociação dos guerrilheiros seria feita com o governo, e não com a ONU (Organização das Nações Unidas), conforme propôs o presidente colombiano.
"Se os insurgentes decidissem aceitar [um diálogo com a ONU], o interlocutor da guerrilha não seria o senhor nem o seu governo, e sim a Organização das Nações Unidas", diz a carta.
A aceitação de um diálogo com a ONU significaria, segundo as Farc, que "o conflito social e armado que aflige a Colômbia há cerca de quatro décadas teria sido entre a ONU e os rebeldes colombianos, e não entre os rebeldes e o Estado colombiano".
As Farc rejeitam o discurso de "guerra total" de Uribe, que assumiu em 7 de agosto.
Leia mais no especial Colômbia
Farc rejeitam participação da ONU em eventual negociação
da France Presse, em Bogotá (Colômbia)As Farc (Forças Armadas Revolucionária da Colômbia) enviaram hoje a primeira carta a Álvaro Uribe, desde o início de seu mandato, em que destacam que uma eventual negociação dos guerrilheiros seria feita com o governo, e não com a ONU (Organização das Nações Unidas), conforme propôs o presidente colombiano.
"Se os insurgentes decidissem aceitar [um diálogo com a ONU], o interlocutor da guerrilha não seria o senhor nem o seu governo, e sim a Organização das Nações Unidas", diz a carta.
A aceitação de um diálogo com a ONU significaria, segundo as Farc, que "o conflito social e armado que aflige a Colômbia há cerca de quatro décadas teria sido entre a ONU e os rebeldes colombianos, e não entre os rebeldes e o Estado colombiano".
As Farc rejeitam o discurso de "guerra total" de Uribe, que assumiu em 7 de agosto.
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