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22/08/2002
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17h47
O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Lafer, disse hoje que não recebeu "nenhum comunicado" do governo colombiano solicitando a contribuição do Brasil para a criação de uma força internacional, embora tenha advertido que tal decisão cabe ao Ministério da Defesa.
Sobre a política radical prometida pelo novo presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, Lafer disse que "cabe ao governo colombiano fazer uma avaliação da situação".
"Sem nenhuma dúvida, os esforços de negociação de paz do governo de (Andrés) Pastrana não deram resultados. O presidente Uribe foi eleito como resposta do eleitorado colombiano ao contexto e ao conjunto de situações não resolvidas pelo governo anterior", acrescentou.
O chanceler brasileiro disse que existe no Brasil uma "preocupação natural" com a defesa de suas fronteiras e com a "porosidade" que surge "precisamente da dificuldade de o governo colombiano exercer o monopólio legal de sua força".
O chanceler disse esperar que o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), lançado neste ano, permita o controle de todo "o tráfico (de drogas) e suas implicações". Além do Sivam, o Brasil mantém na região amazônica tropas especializadas e pontos de controle com pessoal especializado.
O ex-comandante militar da Amazônia, o general de reserva Luiz Gonzaga Lessa, afirmou ontem que as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) atuam nas cidades fronteiriças brasileiras, onde recruta jovens e abastece seus pelotões.
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Brasil nega manobras militares conjuntas com a Colômbia
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Colômbia não contatou Brasil sobre criação de força internacional
da France Presse, em BrasíliaO ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Lafer, disse hoje que não recebeu "nenhum comunicado" do governo colombiano solicitando a contribuição do Brasil para a criação de uma força internacional, embora tenha advertido que tal decisão cabe ao Ministério da Defesa.
Sobre a política radical prometida pelo novo presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, Lafer disse que "cabe ao governo colombiano fazer uma avaliação da situação".
"Sem nenhuma dúvida, os esforços de negociação de paz do governo de (Andrés) Pastrana não deram resultados. O presidente Uribe foi eleito como resposta do eleitorado colombiano ao contexto e ao conjunto de situações não resolvidas pelo governo anterior", acrescentou.
O chanceler brasileiro disse que existe no Brasil uma "preocupação natural" com a defesa de suas fronteiras e com a "porosidade" que surge "precisamente da dificuldade de o governo colombiano exercer o monopólio legal de sua força".
O chanceler disse esperar que o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), lançado neste ano, permita o controle de todo "o tráfico (de drogas) e suas implicações". Além do Sivam, o Brasil mantém na região amazônica tropas especializadas e pontos de controle com pessoal especializado.
O ex-comandante militar da Amazônia, o general de reserva Luiz Gonzaga Lessa, afirmou ontem que as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) atuam nas cidades fronteiriças brasileiras, onde recruta jovens e abastece seus pelotões.
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