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01/09/2002
-
18h32
Forças de segurança israelenses mataram no fim de semana 11 palestinos, incluindo duas crianças, num ataque de helicóptero que levou o presidente de Israel, Moshe Katzav, a pedir hoje uma investigação sobre em que circunstâncias as vítimas foram mortas.
A violência também pareceu obscurecer as chances de uma retomada das negociações entre palestinos e israelenses sobre uma trégua nos quase dois anos de conflito.
Soldados israelenses mataram a tiros quatro palestinos nos arredores da cidade de Hebron (Cisjordânia). Segundo palestinos, as vítimas eram "inocentes trabalhadores de uma pedreira".
Um porta-voz do Exército de Israel disse que os soldados abriram fogo contra os homens, porque temia um ataque depois que eles invadiram uma área agrícola cercada e administrada por colonos judeus.
O Exército declarou que os homens carregavam machados, cassetetes e tesouras para cortar arame farpado.
Em Jenin, soldados israelenses entraram num campo de refugiados e mataram Abdel-Kareem al-Saadeh, depois que palestinos abriram fogo contra eles. O grupo Jihad Islâmica disse que o jovem era um de seus combatentes.
O líder palestino, Iasser Arafat, culpou Israel pelos últimas mortes e acusou o governo israelense.
"O que aconteceu não é um massacre, mas massacres, com uma decisão israelense do alto escalão do Exército e da política para acabar com o processo de paz", disse Arafat a jornalistas.
Tática
O presidente israelense, Moshe Katzav, cujo cargo é apenas cerimonial, disse durante uma visita a uma escola árabe-israelense que era imperativo que o Exército examinasse suas táticas depois dos dois ataques na última semana, que mataram vários civis palestinos.
Um ataque envolvendo um helicóptero no vilarejo de Tubas, na Cisjordânia, ontem, reacendeu o debate sobre as táticas de Israel para combater os grupos responsáveis por atentados terroristas.
Um míssil lançado por um dos helicópteros destruiu um carro, onde se encontrava um suposto terrorista. A ação resultou na morte do militante radical islâmico e de mais dois jovens de 15 anos que viajavam com ele. Um segundo míssil atingiu uma casa próxima, matando um menino de 9 anos e uma menina de 10, e ferindo outras sete pessoas.
Pelo menos 1.529 palestinos e 589 israelenses foram mortos desde o início da Intifada (revolta palestina contra a ocupação israelense), em setembro de 2000.
Leia mais no especial Oriente Médio
Presidente de Israel quer investigação de mortes de palestinos
da Reuters, em Hebron (Cisjordânia)Forças de segurança israelenses mataram no fim de semana 11 palestinos, incluindo duas crianças, num ataque de helicóptero que levou o presidente de Israel, Moshe Katzav, a pedir hoje uma investigação sobre em que circunstâncias as vítimas foram mortas.
A violência também pareceu obscurecer as chances de uma retomada das negociações entre palestinos e israelenses sobre uma trégua nos quase dois anos de conflito.
Soldados israelenses mataram a tiros quatro palestinos nos arredores da cidade de Hebron (Cisjordânia). Segundo palestinos, as vítimas eram "inocentes trabalhadores de uma pedreira".
Um porta-voz do Exército de Israel disse que os soldados abriram fogo contra os homens, porque temia um ataque depois que eles invadiram uma área agrícola cercada e administrada por colonos judeus.
O Exército declarou que os homens carregavam machados, cassetetes e tesouras para cortar arame farpado.
Em Jenin, soldados israelenses entraram num campo de refugiados e mataram Abdel-Kareem al-Saadeh, depois que palestinos abriram fogo contra eles. O grupo Jihad Islâmica disse que o jovem era um de seus combatentes.
O líder palestino, Iasser Arafat, culpou Israel pelos últimas mortes e acusou o governo israelense.
"O que aconteceu não é um massacre, mas massacres, com uma decisão israelense do alto escalão do Exército e da política para acabar com o processo de paz", disse Arafat a jornalistas.
Tática
O presidente israelense, Moshe Katzav, cujo cargo é apenas cerimonial, disse durante uma visita a uma escola árabe-israelense que era imperativo que o Exército examinasse suas táticas depois dos dois ataques na última semana, que mataram vários civis palestinos.
Um ataque envolvendo um helicóptero no vilarejo de Tubas, na Cisjordânia, ontem, reacendeu o debate sobre as táticas de Israel para combater os grupos responsáveis por atentados terroristas.
Um míssil lançado por um dos helicópteros destruiu um carro, onde se encontrava um suposto terrorista. A ação resultou na morte do militante radical islâmico e de mais dois jovens de 15 anos que viajavam com ele. Um segundo míssil atingiu uma casa próxima, matando um menino de 9 anos e uma menina de 10, e ferindo outras sete pessoas.
Pelo menos 1.529 palestinos e 589 israelenses foram mortos desde o início da Intifada (revolta palestina contra a ocupação israelense), em setembro de 2000.
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