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02/09/2002
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07h53
Bagdá não tem qualquer vínculo com Osama bin Laden e sua rede terrorista islâmica Al Qaeda, afirmou ontem o vice-primeiro-ministro do Iraque, Tarek Aziz, durante entrevista da CNN.
Não temos nenhuma relação com a Al Qaeda", disse Aziz em entrevista ao canal de televisão em Johannesburgo, onde desde segunda-feira (26) acontece a reunião da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, ou Rio +10.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e seus principais conselheiros alegam que o presidente iraquiano Saddam Hussein está tentando construir um arsenal de armas químicas, biológicas e nucleares e deve ser removido do posto.
O Iraque está disposto a aceitar o retorno da missão das Nações Unidas para o desarmamento, mas quer a inclusão de observadores neutros, como religiosos, sindicalistas e jornalistas, entre os inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas).
No início de agosto, as autoridades iraquianas enviaram uma carta ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, em que pedem a presença destes observadores para evitar que as visitas dos inspetores se transformem em missões de espionagem.
O Iraque quer ainda uma presença maior de observadores europeus e que a ONU impeça Washington de exercer seu direito de veto na escolha da delegação. Bagdá também pede na carta que "informações falsas sobre armas de destruição em massa não sejam utilizadas como pretexto para um ataque americano" contra o regime de Saddam.
O Irã, assim como o Iraque e a Coréia do Norte, foram classificados pelo presidente George W. Bush, no dia 29 de janeiro, como "eixos do mal", que também advertiu que esses países poderiam ser alvos da guerra antiterrorista se continuassem produzindo armas de destruição em massa e apoiando o terrorismo.
Em novembro do ano passado, os EUA já haviam declarado suspeitar que os três países, além de Líbia, Síria e Sudão, desenvolviam armas biológicas e que algum desses países estava ajudando a rede terrorista de Bin Laden a obter esse tipo de arma. Na época, o Iraque disse que os EUA estavam buscando um pretexto para atacar Bagdá.
França, Alemanha e outros países da Europa já demonstraram sua opinião contrária a um possível ataque dos EUA contra o Iraque e não pretendem oferecer nenhum apoio a esse tipo de represália.
Vice-premiê iraquiano nega que seu país tenha relações com a Al Qaeda
da Folha OnlineBagdá não tem qualquer vínculo com Osama bin Laden e sua rede terrorista islâmica Al Qaeda, afirmou ontem o vice-primeiro-ministro do Iraque, Tarek Aziz, durante entrevista da CNN.
Não temos nenhuma relação com a Al Qaeda", disse Aziz em entrevista ao canal de televisão em Johannesburgo, onde desde segunda-feira (26) acontece a reunião da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, ou Rio +10.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e seus principais conselheiros alegam que o presidente iraquiano Saddam Hussein está tentando construir um arsenal de armas químicas, biológicas e nucleares e deve ser removido do posto.
O Iraque está disposto a aceitar o retorno da missão das Nações Unidas para o desarmamento, mas quer a inclusão de observadores neutros, como religiosos, sindicalistas e jornalistas, entre os inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas).
No início de agosto, as autoridades iraquianas enviaram uma carta ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, em que pedem a presença destes observadores para evitar que as visitas dos inspetores se transformem em missões de espionagem.
O Iraque quer ainda uma presença maior de observadores europeus e que a ONU impeça Washington de exercer seu direito de veto na escolha da delegação. Bagdá também pede na carta que "informações falsas sobre armas de destruição em massa não sejam utilizadas como pretexto para um ataque americano" contra o regime de Saddam.
O Irã, assim como o Iraque e a Coréia do Norte, foram classificados pelo presidente George W. Bush, no dia 29 de janeiro, como "eixos do mal", que também advertiu que esses países poderiam ser alvos da guerra antiterrorista se continuassem produzindo armas de destruição em massa e apoiando o terrorismo.
Em novembro do ano passado, os EUA já haviam declarado suspeitar que os três países, além de Líbia, Síria e Sudão, desenvolviam armas biológicas e que algum desses países estava ajudando a rede terrorista de Bin Laden a obter esse tipo de arma. Na época, o Iraque disse que os EUA estavam buscando um pretexto para atacar Bagdá.
França, Alemanha e outros países da Europa já demonstraram sua opinião contrária a um possível ataque dos EUA contra o Iraque e não pretendem oferecer nenhum apoio a esse tipo de represália.
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