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03/09/2002 - 09h35

Libaneses e palestinos negam relação com a Al Qaeda

da Folha Online

Responsáveis libaneses e palestinos negaram hoje a notícia do jornal israelense "Ha'aretz" segundo a qual a Síria teria autorizado a presença de mais de 150 membros da rede terorista Al Qaeda no campo de refugiados palestinos de Ain el-Helue, no sul do Líbano.

O ministro da Informação libanês, Ghazi Aridi, afirmou tratar-se de mentiras propagadas por Israel e pelos Estados Unidos e garantiu não haver membros da Al Qaeda no Líbano.

Na sua edição de ontem, o "Ha'aretz" disse ter recebido informações [sobre a presença da Al Qaeda em Ain el-Helue] de "vários serviços secretos" e que os membros da rede terrorista chegaram ao Líbano procedentes do Afeganistão, com passagem por Damasco (Síria).

Os membros da Al Qaeda teriam participado, segundo o jornal, de confrontos armados recentemente registrados em campos de refugiados no sul do Líbano.

A reportagem cita ainda que Mohammed Atta, um dos sequestradores que lançou o avião contra o World Trade Center e um dos líderes da Al Qaeda, teria visitado a Síria duas ou três vezes.

O "Ha'aretz" afirma ainda que o filho de Osama bin Laden, Omar, deixou a Síria com sua mãe Nagwa, três semanas antes do ataques terroristas contra as duas torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, nas cercanias de Washington, em 11 de setembro, após receber instruções anônimas.

O filho de Bin Laden teria retornado à Síria após 11 de setembro, país que visitou por mais duas vezes.

O "Ha'aretz" ainda diz que os Serviços de inteligência vem tentando obter pistas que levam a uma suposta ligação entre uma das principais líderes do Hizbollah (grupo militar libanês radical), Imad Mourghniyeh, e um membro da Al Qaeda no Sudão. Ainda não há prova de que os eles estejam mantendo contatos.

Com agências internacionais

 

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