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05/09/2002
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18h01
Portas blindadas nas cabines dos pilotos, controles drásticos nos aeroportos, cachorros detectores de explosivos, agentes de segurança à paisana em alguns vôos: a segurança aérea foi reforçada depois do 11 de setembro e os aeroportos estão em alerta.
Para proteger melhor a cabine de comando, os aviões comerciais de mais de 60 passageiros deverão dispor de portas blindadas antes de 1º de novembro de 2003, segundo uma decisão da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).
Para os aviões menores, principalmente os jatos regionais, a instalação de porta blindada é apenas uma recomendação desta instância das Nações Unidas, cujas decisões devem ser executadas pelos 187 Estados membros.
A porta da cabine deverá permanecer fechada durante o vôo e apenas os pilotos poderão abri-la, pelo lado de dentro. Também disporão de equipamento de vídeo, que lhes permitirá ver em um monitor quem pede para entrar na cabine, e acesso a um comando de abertura a distância.
Atualmente, as portas que separam a cabine dos pilotos dos passageiros em um avião comercial geralmente são de plástico e ficam fechadas com travas que se rompem apenas com um empurrão.
Durante os atentados a Nova York e Washington, os terroristas invadiram as cabines para se apoderar dos comandos e lançar os aviões contra as torres gêmeas do World Trade Center e o Pentágono.
Pouco depois de 11 de setembro, várias grandes companhias aéreas norte-americanas e européias adotaram medidas para reforçar as portas das cabines de seus aviões.
As duas grandes empresas construtoras aeronáuticas, Airbus e Boeing, propõem modelos padronizados de portas.
Estas incluem dobradiças reforçadas, um painel principal à prova de balas, uma fechadura elétrica e um dispositivo de entrada eletrônico codificado com o auxílio de um teclado situado na cabine.
Em terra, nos aeroportos, também foram reforçados os controles dos passageiros e de suas bagagens.
Os passageiros só têm direito a uma bolsa de mão e não podem carregar nenhum objeto cortante que possa ser utilizado como arma. Uma pequena navalha suíça ou pequenas tesouras de unha podem ser apreendidas antes do embarque.
A bagagem passa sistematicamente por Raios X e nos grandes aeroportos são utilizados cachorros detectores de explosivos.
Além disso, no momento de embarcar, cada passageiro tem que apresentar um documento de identidade junto a seu cartão de embarque. As companhias também conferem se todos os passageiros que despacharam bagagem estão a bordo do avião.
Para facilitar estes controles, as companhias aéreas tiveram que adiantar em uma média de 15 minutos o horário limite para que os passageiros possam retirar o cartão de embarque.
Alguma companhias, como a israelense El Al ou a francesa Air France, contrataram agentes de segurança especialmente treinados que se instalam, à paisana, entre os demais passageiros em alguns vôos.
A norte-americana United Airlines, que perdeu dois aviões nos atentados de 11 de setembro, anunciou a intenção de equipar seus aviões com novas pistolas paralisantes, mas ainda precisa da autorização das autoridades federais.
Aviões terão portas de cabine blindadas contra atentados
da France Presse, da ParisPortas blindadas nas cabines dos pilotos, controles drásticos nos aeroportos, cachorros detectores de explosivos, agentes de segurança à paisana em alguns vôos: a segurança aérea foi reforçada depois do 11 de setembro e os aeroportos estão em alerta.
Para proteger melhor a cabine de comando, os aviões comerciais de mais de 60 passageiros deverão dispor de portas blindadas antes de 1º de novembro de 2003, segundo uma decisão da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).
Para os aviões menores, principalmente os jatos regionais, a instalação de porta blindada é apenas uma recomendação desta instância das Nações Unidas, cujas decisões devem ser executadas pelos 187 Estados membros.
A porta da cabine deverá permanecer fechada durante o vôo e apenas os pilotos poderão abri-la, pelo lado de dentro. Também disporão de equipamento de vídeo, que lhes permitirá ver em um monitor quem pede para entrar na cabine, e acesso a um comando de abertura a distância.
Atualmente, as portas que separam a cabine dos pilotos dos passageiros em um avião comercial geralmente são de plástico e ficam fechadas com travas que se rompem apenas com um empurrão.
Durante os atentados a Nova York e Washington, os terroristas invadiram as cabines para se apoderar dos comandos e lançar os aviões contra as torres gêmeas do World Trade Center e o Pentágono.
Pouco depois de 11 de setembro, várias grandes companhias aéreas norte-americanas e européias adotaram medidas para reforçar as portas das cabines de seus aviões.
As duas grandes empresas construtoras aeronáuticas, Airbus e Boeing, propõem modelos padronizados de portas.
Estas incluem dobradiças reforçadas, um painel principal à prova de balas, uma fechadura elétrica e um dispositivo de entrada eletrônico codificado com o auxílio de um teclado situado na cabine.
Em terra, nos aeroportos, também foram reforçados os controles dos passageiros e de suas bagagens.
Os passageiros só têm direito a uma bolsa de mão e não podem carregar nenhum objeto cortante que possa ser utilizado como arma. Uma pequena navalha suíça ou pequenas tesouras de unha podem ser apreendidas antes do embarque.
A bagagem passa sistematicamente por Raios X e nos grandes aeroportos são utilizados cachorros detectores de explosivos.
Além disso, no momento de embarcar, cada passageiro tem que apresentar um documento de identidade junto a seu cartão de embarque. As companhias também conferem se todos os passageiros que despacharam bagagem estão a bordo do avião.
Para facilitar estes controles, as companhias aéreas tiveram que adiantar em uma média de 15 minutos o horário limite para que os passageiros possam retirar o cartão de embarque.
Alguma companhias, como a israelense El Al ou a francesa Air France, contrataram agentes de segurança especialmente treinados que se instalam, à paisana, entre os demais passageiros em alguns vôos.
A norte-americana United Airlines, que perdeu dois aviões nos atentados de 11 de setembro, anunciou a intenção de equipar seus aviões com novas pistolas paralisantes, mas ainda precisa da autorização das autoridades federais.
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