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11/09/2002 - 00h01

Um ano depois, EUA lembram 11/09 em estado de alerta máximo

da Folha Online

Hoje, os Estados Unidos lembram o primeiro aniversário do pior atentado de sua história em estado de alerta máximo. Ameaças de um novo ataque terrorista, interceptadas pelo serviço secreto norte-americano, fazem com que as homenagens às 3.025 vítimas do 11 de setembro aconteçam sob um clima de tensão, expectativa e medo.

Mesmo assim, a programação das cerimônias previstas não sofreram alteração. No Pentágono, o ato será iniciado às 9h e terá duração de uma hora. Haverá discursos sobre a liderança das Forças Armadas norte-americanas e a exibição da mesma bandeira colocada sobre o Pentágono após os atentados de 11 de setembro de 2001.

Estão previstos discursos do presidente George W. Bush, do secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, e do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, general Richard Myers.

Ao redor do Pentágono, jipes militares circularão com mísseis portáteis Stinger, que são guiados pelo calor do alvo e destinam-se a derrubar aviões em pleno vôo.

O texto dos discursos que serão feitos no Pentágono deverão destacar a "perseverança, a determinação e a resistência" dos militares norte-americanos em tempos de dificuldades serão lembradas.

Às 9h37, horário exato em que o vôo 77 da American Airlines atingiu o Pentágono no ano passado, Bush e os demais presentes farão um minuto de silêncio.

Cem crianças que estudam em escolas às quais pertenciam os estudantes mortos no vôo 77 da American Airlines.recitarão com Bush o juramento de fidelidade ("Pledge of Allegiance").

A cerimônia ocorrerá no lado de fora do Pentágono, em frente à face oeste do prédio, atingida pelo avião sequestrado. Nos últimos nove meses, o local serviu como base para a reconstrução do prédio, um processo que durou cerca de dez meses, custou US$ 4 bilhões (incluindo os custos de remanejamento de pessoal e medidas de segurança).

Após a cerimônia, Bush seguirá, de helicóptero, para a pequena cidade de Shanksville (Pensilvânia), onde caiu um dos quatro aviões sequestrados em 11 de setembro de 2001. De lá, Bush viajará para o Ponto Zero (local onde estava erguido o World Trade Center), em Nova York, para uma terceira cerimônia.

Medida de segurança
O nível de alerta, medido em uma escala de cinco cores, subiu para "laranja", que indica "alto risco de ataques terroristas" e está apenas um nível abaixo de "vermelho", quando o risco é "severo". Desde março, o nível estava "amarelo", exatamente no meio da escala.

"As ameaças que ouvimos recentemente nos lembram o padrão que ouvimos antes de 11 de setembro", disse Bush depois de encontrar-se na Casa Branca com líderes americanos das comunidades árabe e islâmica. O encontro de Bush serviu para "reafirmar a tradição de fé islâmica nos EUA" e salientar, para a população americana, as diferenças entre islamismo e terrorismo.

"Não interceptamos ameaças específicas contra o solo americano, mas levamos todas as ameaças a sério. É por isso que haverá vigilância elevada. Vamos fazer o máximo para proteger o povo americano", disse Bush. O secretário Ashcroft afirmou que a decisão de elevar o nível de alerta "nos faz relembrar que estamos em uma guerra".

O presidente norte-americano, George W. Bush, disse que leva "muito a sério" as informações sobre possíveis atentados contra interesses norte-americanos. Segundo ele, as novas ameaças são parecidas com as feitas antes dos atentados de 11 de setembro. Ele garantiu que será feito todo o possível "para proteger o povo norte-americano".

O Departamento de Estado norte-americano também adotará medidas preventivas no exterior. Serão fechadas 14 embaixadas ou consulados dos EUA, principalmente na Ásia, e os norte-americanos que se encontram fora dos EUA foram orientados a estarem em "alerta durante o aniversário dos ataques de 11 de setembro".

Com agências internacionais

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