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Piratas atacam quatro barcos na costa da Somália
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da France Presse, em Kuala Lumpur
colaboração para a Folha Online
Piratas somalis atacaram quatro barcos em frente à costa da Somália, informou nesta sexta-feira o Centro Anti-Pirataria da Organização Marítima Internacional (OMI), que lamentou o "nível crítico" da segurança nas águas da região.
Os barcos --que conseguiram escapar dos criminosos-- foram atacados na quarta-feira (1º) por homens armados com metralhadoras e lança-granadas. "É um dos níveis mais elevados de ataques cometidos em um só dia", declarou Noel Choong, diretor da OMI, com sede em Kuala Lumpur.
"Pedimos aos barcos que se mantenham alertas. O nível é crítico neste momento", advertiu Choong. Segundo a OMI, cerca de 60 barcos foram atacados no golfo de Aden e no Oceano Índico desde janeiro por piratas da Somália, país em guerra civil desde 1991.
Um grupo de piratas capturou o cargueiro ucraniano "Faina" que transporta armas e tanques, no dia 25 de setembro. Eles disseram, na quinta-feira (2), que não irão liberar a embarcação sem receber US$ 20 milhões e que lutarão contra qualquer tentativa de resgate pela força.
AP-28set.08 |
Piratas (nos botes brancos) tomam controle de cargueiro ucraniano carregado de armas |
Seis navios de guerra americanos cercaram o cargueiro para garantir que as armas não sejam tiradas da embarcação. "Nunca iremos diminuir o [preço do] resgate", afirmou o porta-voz dos piratas Sugule Ali à agência Associated Press, em entrevista por telefone via satélite.
O governo da Somália afirmou na quarta-feira que países estrangeiros estavam autorizados a usar a força para libertar o navio dos piratas. Questionado sobre a possibilidade de um país atacar --como a França fez no passado para libertar navios piratas--, Ali insistiu que seus homens irão lutar.
"Isso nunca acontecerá de novo", disse Ali, aparentemente calmo, apesar dos helicópteros dos EUA que sobrevoam a embarcação. "Qualquer um que tentar nos atacar ou nos derrotar irá encarar forte resposta".
O Conselho de Segurança da ONU adotou no dia 2 de junho a resolução 1816, que permite a entrada de navios de guerra em águas somalis --consideradas as mais perigosas do mundo-- para perseguir e atacar os piratas que atuam na zona.
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