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11/09/2002
-
11h12
O presidente norte-americano, George W. Bush, decidiu, em novembro passado, que é preciso derrubar o presidente iraquiano, Saddam Hussein, segundo o jornal "USA Today", que enfatiza que a decisão foi tomada sem o processo de consultas aos legisladores e aos aliados.
De acordo com a edição de hoje do "USA Today", citando funcionários da Casa Branca, do departamento de Estado, do Pentágono, do Congresso e dos serviços de inteligência, o debate interno na administração Bush concentrou-se na maneira da atingir o objetivo de derrubar Saddam Hussein.
Para o "USA Today", a decisão de atacar o Iraque dentro da campanha antiterrorista foi tomada por Bush e seus colaboradores mais próximos sem consultar os legisladores nem os aliados e sem saber se o regime de Saddam Hussein esteve ou não vinculado aos atentados de 11 de setembro.
Segundo a imprensa norte-americana, os EUA desistiram de apontar tal vinculação por falta de provas.
A decisão de Bush provocou "um curto-circuito em uma grande parte dos especialistas de inteligência e em muitas pessoas do Comando Central, assim como nos procedimentos normais em termos de segurança nacional", segundo Anthony Cordesman, um especialista em temas do Oriente Médio do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), citado pelo "USA Today".
"Resultado: jamais houve um acordo claro dentro da administração, e nada que se pareça com uma diplomacia pública coerente para convencer nossos aliados", afirmou Cordesman.
Por fim, a Casa Branca não pediu aos serviços de inteligência, em particular a CIA, que elaborassem um documento de síntese sobre o Iraque, pare evitar as incertezas sobre o arsenal iraquiano e as intenções de Saddam Hussein.
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Bush decidiu derrubar Saddam sem realizar consultas, diz jornal
da France Presse, em WashingtonO presidente norte-americano, George W. Bush, decidiu, em novembro passado, que é preciso derrubar o presidente iraquiano, Saddam Hussein, segundo o jornal "USA Today", que enfatiza que a decisão foi tomada sem o processo de consultas aos legisladores e aos aliados.
De acordo com a edição de hoje do "USA Today", citando funcionários da Casa Branca, do departamento de Estado, do Pentágono, do Congresso e dos serviços de inteligência, o debate interno na administração Bush concentrou-se na maneira da atingir o objetivo de derrubar Saddam Hussein.
Para o "USA Today", a decisão de atacar o Iraque dentro da campanha antiterrorista foi tomada por Bush e seus colaboradores mais próximos sem consultar os legisladores nem os aliados e sem saber se o regime de Saddam Hussein esteve ou não vinculado aos atentados de 11 de setembro.
Segundo a imprensa norte-americana, os EUA desistiram de apontar tal vinculação por falta de provas.
A decisão de Bush provocou "um curto-circuito em uma grande parte dos especialistas de inteligência e em muitas pessoas do Comando Central, assim como nos procedimentos normais em termos de segurança nacional", segundo Anthony Cordesman, um especialista em temas do Oriente Médio do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), citado pelo "USA Today".
"Resultado: jamais houve um acordo claro dentro da administração, e nada que se pareça com uma diplomacia pública coerente para convencer nossos aliados", afirmou Cordesman.
Por fim, a Casa Branca não pediu aos serviços de inteligência, em particular a CIA, que elaborassem um documento de síntese sobre o Iraque, pare evitar as incertezas sobre o arsenal iraquiano e as intenções de Saddam Hussein.
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