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13/09/2002
-
16h13
A organização terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, divulgou um comunicado no qual reafirma sua "determinação" de atacar novamente os Estados Unidos.
O material foi publicado no site www.jehad.net na quarta-feira - quando era lembrado o primeiro aniversário dos atentados contra Nova York e Washington, atribuídos a Al Qaeda - e foi amplamente reproduzido pela imprensa árabe do golfo Pérsico.
No comunicado, o grupo afirma que "continuará a luta" e promete "atacar esse país (Estados Unidos) por todos os meios e métodos legítimos".
"As ações exercidas pelos infiéis - liderados pelos Estados Unidos e pelos judeus - contra os muçulmanos e os oprimidos da Terra nos impõem levar adiante a Jihad (guerra santa islâmica)", continua o documento.
O documento também homenageia os "heróis das conquistas de Nova York e Washington, os mártires da Palestina, Tchetchênia, Filipinas e Afeganistão" e pede a todos os muçulmanos que "doem sua vida e seu dinheiro" para contribuir "à vitória de seus irmãos combatentes".
No dia 11, os Estados Unidos ficaram em alerta máximo, após receber informações dos serviços secretos sobre a possibilidade de novos atentados, por ocasião do primeiro aniversário dos ataques contra o World Trade Center e o Pentágono. Durante as cerimônias em memória das vítimas, o presidente norte-americano, George W. Bush, prometeu vingar os 3.025 mortos na tragédia.
Suspeito é preso
A polícia holandesa prendeu hoje um curdo acusado pelos Estados Unidos de manter vínculos com Osama bin Laden.
O suspeito, não identificado, foi preso no aeroporto de Schiphol, perto da capital holandesa. As autoridades não deram detalhes sobre ele. "Ele foi barrado na Holanda por razões de segurança pública. O serviço de imigração, o AIVD (serviço secreto) e o Ministério da Justiça estão discutindo que medidas tomar", disse um porta-voz da Polícia.
A prisão ocorre em um momento em que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, aumenta a pressão internacional por um ataque ao Iraque, país que ele acusa de fabricar armas de destruição em massa e onde vivem muitos curdos.
Nos últimos meses, a Holanda prendeu vários suspeitos de ligação com a rede de Bin Laden, a Al Qaeda. No começo deste mês, um tribunal do país renovou a prisão preventiva de seis suspeitos para dar mais tempo às investigações.
O grupo foi preso em 30 de agosto, sob a acusação de dar apoio logístico e financeiro à Al Qaeda e de recrutar militantes para a Jihad. Eles também estariam usando passaportes e nomes falsos. Pelo menos seis grupos islâmicos supostamente atuam na Holanda.
Com agências internacionais
Leia mais
EUA mudaram após o pior atentado de sua história
Leia mais no especial 11 de setembro
Grupo de Bin Laden promete atacar os Estados Unidos
da Folha OnlineA organização terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, divulgou um comunicado no qual reafirma sua "determinação" de atacar novamente os Estados Unidos.
Reuters |
Osama bin Laden, terrorista saudita acusado de ser o autor dos atentados contra os EUA, em 11 de setembro |
No comunicado, o grupo afirma que "continuará a luta" e promete "atacar esse país (Estados Unidos) por todos os meios e métodos legítimos".
"As ações exercidas pelos infiéis - liderados pelos Estados Unidos e pelos judeus - contra os muçulmanos e os oprimidos da Terra nos impõem levar adiante a Jihad (guerra santa islâmica)", continua o documento.
O documento também homenageia os "heróis das conquistas de Nova York e Washington, os mártires da Palestina, Tchetchênia, Filipinas e Afeganistão" e pede a todos os muçulmanos que "doem sua vida e seu dinheiro" para contribuir "à vitória de seus irmãos combatentes".
No dia 11, os Estados Unidos ficaram em alerta máximo, após receber informações dos serviços secretos sobre a possibilidade de novos atentados, por ocasião do primeiro aniversário dos ataques contra o World Trade Center e o Pentágono. Durante as cerimônias em memória das vítimas, o presidente norte-americano, George W. Bush, prometeu vingar os 3.025 mortos na tragédia.
Suspeito é preso
A polícia holandesa prendeu hoje um curdo acusado pelos Estados Unidos de manter vínculos com Osama bin Laden.
O suspeito, não identificado, foi preso no aeroporto de Schiphol, perto da capital holandesa. As autoridades não deram detalhes sobre ele. "Ele foi barrado na Holanda por razões de segurança pública. O serviço de imigração, o AIVD (serviço secreto) e o Ministério da Justiça estão discutindo que medidas tomar", disse um porta-voz da Polícia.
A prisão ocorre em um momento em que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, aumenta a pressão internacional por um ataque ao Iraque, país que ele acusa de fabricar armas de destruição em massa e onde vivem muitos curdos.
Nos últimos meses, a Holanda prendeu vários suspeitos de ligação com a rede de Bin Laden, a Al Qaeda. No começo deste mês, um tribunal do país renovou a prisão preventiva de seis suspeitos para dar mais tempo às investigações.
O grupo foi preso em 30 de agosto, sob a acusação de dar apoio logístico e financeiro à Al Qaeda e de recrutar militantes para a Jihad. Eles também estariam usando passaportes e nomes falsos. Pelo menos seis grupos islâmicos supostamente atuam na Holanda.
Com agências internacionais
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