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15/09/2002
-
23h17
O deputado democrata Nick Rahall, que está em visita ao Iraque, pediu à Assembléia Nacional neste domingo que permita uma visita de três dias dos inspetores de armas da ONU (Organização das Nações Unidas) a Bagdá.
"A forma de evitar a guerra e garantir a paz é permitir que os inspetores da ONU entrem no Iraque, e por isso peço ao seu governo que adote todas as resoluções relevantes do Conselho de Segurança sem mais tardar", disse Rahall, deputado pela Virgínia Ocidental.
Rahall faz essa declaração no momento em que o presidente americano George W. Bush intensifica as pressões por um ataque contra o Iraque, país acusado pelos EUA de produzir armas de destruição em massa, violando 16 resoluções da ONU.
"Nossa delegação não quer ver uma nova guerra no Iraque. Vou incentivar meus colegas no Congresso a entrarem em diálogo com a Assembléia Nacional iraquiana para o mútuo benefício futuro de nossas nações", disse Rahall.
O Congresso americano vai debater a situação do Iraque na semana que vem.
Estados Unidos e Iraque romperam relações diplomáticas em 1990, quando o Iraque invadiu o Kuwait. Rahall faz parte de um grupo de congressistas que viajou a Bagdá depois da Guerra do Golfo.
Norman Solomon, diretor do Instituto para a Precisão Pública (consórcio de pesquisadores de políticas públicas), que acompanha Rahall na viagem, disse que o clima de pessimismo impera em Bagdá, porque todos crêem que a guerra com os Estados Unidos é inevitável.
"As autoridades iraquianas sentem que a política dos Estados Unidos é pô-los contra a parede. Os Estados Unidos já deixaram claro que desejam ir à guerra. Como um americano aqui, posso dizer que é um ambiente horrível", disse Solomon em entrevista por telefone de Bagdá.
Rahall e sua comitiva também se reuniram por duas horas com o vice-premiê iraquiano Tarek Aziz, para discutir formas de se evitar a guerra.
"Aziz sente que Bagdá está condenada, não importa se o Iraque cooperar ou não com as inspeções sem obstáculos, isso não vai mudar a determinação dos EUA de verem uma mudança de regime" no Iraque.
Deputado americano pede que Iraque permita inspeções da ONU
da France Presse, em WashingtonO deputado democrata Nick Rahall, que está em visita ao Iraque, pediu à Assembléia Nacional neste domingo que permita uma visita de três dias dos inspetores de armas da ONU (Organização das Nações Unidas) a Bagdá.
"A forma de evitar a guerra e garantir a paz é permitir que os inspetores da ONU entrem no Iraque, e por isso peço ao seu governo que adote todas as resoluções relevantes do Conselho de Segurança sem mais tardar", disse Rahall, deputado pela Virgínia Ocidental.
Rahall faz essa declaração no momento em que o presidente americano George W. Bush intensifica as pressões por um ataque contra o Iraque, país acusado pelos EUA de produzir armas de destruição em massa, violando 16 resoluções da ONU.
"Nossa delegação não quer ver uma nova guerra no Iraque. Vou incentivar meus colegas no Congresso a entrarem em diálogo com a Assembléia Nacional iraquiana para o mútuo benefício futuro de nossas nações", disse Rahall.
O Congresso americano vai debater a situação do Iraque na semana que vem.
Estados Unidos e Iraque romperam relações diplomáticas em 1990, quando o Iraque invadiu o Kuwait. Rahall faz parte de um grupo de congressistas que viajou a Bagdá depois da Guerra do Golfo.
Norman Solomon, diretor do Instituto para a Precisão Pública (consórcio de pesquisadores de políticas públicas), que acompanha Rahall na viagem, disse que o clima de pessimismo impera em Bagdá, porque todos crêem que a guerra com os Estados Unidos é inevitável.
"As autoridades iraquianas sentem que a política dos Estados Unidos é pô-los contra a parede. Os Estados Unidos já deixaram claro que desejam ir à guerra. Como um americano aqui, posso dizer que é um ambiente horrível", disse Solomon em entrevista por telefone de Bagdá.
Rahall e sua comitiva também se reuniram por duas horas com o vice-premiê iraquiano Tarek Aziz, para discutir formas de se evitar a guerra.
"Aziz sente que Bagdá está condenada, não importa se o Iraque cooperar ou não com as inspeções sem obstáculos, isso não vai mudar a determinação dos EUA de verem uma mudança de regime" no Iraque.
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