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16/09/2002
-
21h44
Leia a carta entregue hoje pelo chanceler iraquiano, Naji Sabri, ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, na qual informa que o Iraque aceita o retorno incondicional dos inspetores da ONU ao país:
"Prezado secretário-geral
"Tenho a honra de voltar a me referir à série de discussões mantidas entre Sua Excelência e o Governo da República do Iraque sobre a implementação das resoluções relevantes do Conselho de Segurança na questão do Iraque que ocorreram em Nova York nos dias 7 de março e 2 de maio, e em Viena em 4 de julho de 2002, assim como as conversações ocorridas em seu gabinete em Nova York nos dias 14 e 15 de setembro de 2002 com a presença do secretário-geral da Liga dos Estados Árabes.
"Tenho o prazer de lhe informar a decisão do governo da República do Iraque de permitir o retorno incondicional ao Iraque dos inspetores de armas das Nações Unidas.
"O Governo da República do Iraque respondeu, com esta decisão, ao seu apelo, ao apelo do secretário-geral da Liga dos Estados Árabes, assim como aos apelos de outros países islâmicos e amigos.
"O Governo da República do Iraque baseou sua decisão sobre o retorno dos inspetores tendo em mente o desejo de completar a implementação das resoluções relevantes do Conselho de Segurança e para remover qualquer dúvida de que o Iraque ainda possua armas de destruição em massa. Esta decisão baseia-se ainda em seu discurso à Assembléia-Geral no dia 12 de Setembro, de que a decisão do Governo da República do Iraque é o primeiro passo indispensável rumo à confirmação de que o Iraque não possui mais armas de destruição em massa e, tão importante quanto, rumo a uma solução abrangente que inclua a suspensão das sanções impostas ao Iraque, e a implementação paulatina de outras provisões das resoluções relevantes do Conselho de Segurança, incluindo a resolução 687 (1991). Para este fim, o Governo da República do Iraque está pronto para discutir os arranjos práticos necessários à retomada imediata das inspeções.
"Neste contexto, o Governo da República do Iraque reitera a importância do compromisso de todos os Estados Membros do Conselho de Segurança e das Nações Unidas de respeitar a soberania, integridade territorial e independência política do Iraque, conforme estipulado nas resoluções relevantes do Conselho de Segurança e no Artigo II da Carta das Nações Unidas.
"Ficaria muito agradecido se o Senhor levasse esta carta à atenção dos membros do Conselho de Segurança.
"Por favor, senhor secretário-geral, aceite as garantias de minhas mais profundas considerações."
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Iraque aceita retorno dos inspetores de armas da ONU
Casa Branca diz que carta iraquiana é "tática que fracassará"
Confira o conteúdo da carta do chanceler iraquiano a Kofi Annan
da France Presse,em Nova YorkLeia a carta entregue hoje pelo chanceler iraquiano, Naji Sabri, ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, na qual informa que o Iraque aceita o retorno incondicional dos inspetores da ONU ao país:
"Prezado secretário-geral
"Tenho a honra de voltar a me referir à série de discussões mantidas entre Sua Excelência e o Governo da República do Iraque sobre a implementação das resoluções relevantes do Conselho de Segurança na questão do Iraque que ocorreram em Nova York nos dias 7 de março e 2 de maio, e em Viena em 4 de julho de 2002, assim como as conversações ocorridas em seu gabinete em Nova York nos dias 14 e 15 de setembro de 2002 com a presença do secretário-geral da Liga dos Estados Árabes.
"Tenho o prazer de lhe informar a decisão do governo da República do Iraque de permitir o retorno incondicional ao Iraque dos inspetores de armas das Nações Unidas.
"O Governo da República do Iraque respondeu, com esta decisão, ao seu apelo, ao apelo do secretário-geral da Liga dos Estados Árabes, assim como aos apelos de outros países islâmicos e amigos.
"O Governo da República do Iraque baseou sua decisão sobre o retorno dos inspetores tendo em mente o desejo de completar a implementação das resoluções relevantes do Conselho de Segurança e para remover qualquer dúvida de que o Iraque ainda possua armas de destruição em massa. Esta decisão baseia-se ainda em seu discurso à Assembléia-Geral no dia 12 de Setembro, de que a decisão do Governo da República do Iraque é o primeiro passo indispensável rumo à confirmação de que o Iraque não possui mais armas de destruição em massa e, tão importante quanto, rumo a uma solução abrangente que inclua a suspensão das sanções impostas ao Iraque, e a implementação paulatina de outras provisões das resoluções relevantes do Conselho de Segurança, incluindo a resolução 687 (1991). Para este fim, o Governo da República do Iraque está pronto para discutir os arranjos práticos necessários à retomada imediata das inspeções.
"Neste contexto, o Governo da República do Iraque reitera a importância do compromisso de todos os Estados Membros do Conselho de Segurança e das Nações Unidas de respeitar a soberania, integridade territorial e independência política do Iraque, conforme estipulado nas resoluções relevantes do Conselho de Segurança e no Artigo II da Carta das Nações Unidas.
"Ficaria muito agradecido se o Senhor levasse esta carta à atenção dos membros do Conselho de Segurança.
"Por favor, senhor secretário-geral, aceite as garantias de minhas mais profundas considerações."
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