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19/09/2002 - 09h06

Restante do arsenal iraquiano não é uma ameaça, diz ex-inspetor

da France Presse, em Londres

Entre 90% e 95% das armas de destruição em massa iraquianas foram eliminadas e o restante "não constitui necessariamente uma ameaça", disse Scott Ritter, um ex-inspetor de armas da ONU (Organização das Nações Unidas) encarregado do desarmamento no Iraque, segundo os trechos de um livro que o jornal "The Guardian" publica hoje.

O que resta do arsenal iraquiano "sequer constitui um programa de armamentos", afirmou Ritter. "São elementos disparatados de um programa de armamento que, globalmente, não representa grande coisa, mas continua sendo proibido."

Em relação à questão nuclear, Ritter disse que "as infra-estruturas foram eliminadas em 100%" em 1998, quando ele deixou o Iraque junto com outros inspetores das Nações Unidas.

"Podemos dizer sem equívocos que a infra-estrutura industrial de que o Iraque necessita para fabricar armas nucleares foi [então] eliminada", acrescentou.

"Se o Iraque quisesse dotar de novo dos meios necessários para a fabricação de armas nucleares, deveria construir instalações de enriquecimento [de urânio] que custariam milhares de milhões de dólares", disse o inspetor americano. "Armas nucleares não podem ser fabricadas num subterrâneo ou num depósito."

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