Publicidade
Publicidade
25/09/2002
-
19h42
O presidente norte-americano, George W. Bush, anunciou hoje que deseja fazer acordos "com todos os países" para garantir a imunidade de seus soldados no Tribunal Penal Internacional.
"Rejeito firmemente o Tribunal Penal Internacional. Não vou pôr nosso país numa posição na qual nossos soldados e diplomatas sejam arrastados a um tribunal, sobre o qual Washington tem pouco controle", disse Bush à imprensa, durante um encontro na Casa Branca com o presidente colombiano Alvaro Uribe.
"Queremos um artigo 98 (como é conhecido o acordo sobre a imunidade) com todos os países, absolutamente", disse Bush, quando foi ouvido sobre se queria conseguir esse tipo de pacto com Bogotá.
A Micronésia transformou-se hoje no 12º país a firmar com Washington um acordo que excetua os cidadãos norte-americanos do Tribunal Penal Internacional, prometendo também não extraditar soldados dos EUA se exigidos pela Corte, com sede em Haia (Holanda).
Os outros 11 países que fizeram acordo com Washington são Afeganistão, Israel, Ilhas Marshall, República Dominicana, Honduras, Mauritânia, Palau, Romênia, Tadjiquistão, Timor Leste, e Uzbequistão.
O governo dos Estados Unidos teme que o tribunal possa ser usado como instrumento para perseguir seu pessoal militar, policial ou diplomático no exterior por motivos políticos e por isso pediu a países onde operam suas forças armadas que façam um acordo, ameaçando retirar a ajuda militar se não o fizerem.
O Tribunal goza de respaldo da ONU, como instrumento para evitar e julgar violações aos direitos humanos, genocídios e crimes de guerra no mundo inteiro.
Bush quer fazer acordo para obter imunidade para soldados dos EUA
da France Presse, em WashingtonO presidente norte-americano, George W. Bush, anunciou hoje que deseja fazer acordos "com todos os países" para garantir a imunidade de seus soldados no Tribunal Penal Internacional.
"Rejeito firmemente o Tribunal Penal Internacional. Não vou pôr nosso país numa posição na qual nossos soldados e diplomatas sejam arrastados a um tribunal, sobre o qual Washington tem pouco controle", disse Bush à imprensa, durante um encontro na Casa Branca com o presidente colombiano Alvaro Uribe.
"Queremos um artigo 98 (como é conhecido o acordo sobre a imunidade) com todos os países, absolutamente", disse Bush, quando foi ouvido sobre se queria conseguir esse tipo de pacto com Bogotá.
A Micronésia transformou-se hoje no 12º país a firmar com Washington um acordo que excetua os cidadãos norte-americanos do Tribunal Penal Internacional, prometendo também não extraditar soldados dos EUA se exigidos pela Corte, com sede em Haia (Holanda).
Os outros 11 países que fizeram acordo com Washington são Afeganistão, Israel, Ilhas Marshall, República Dominicana, Honduras, Mauritânia, Palau, Romênia, Tadjiquistão, Timor Leste, e Uzbequistão.
O governo dos Estados Unidos teme que o tribunal possa ser usado como instrumento para perseguir seu pessoal militar, policial ou diplomático no exterior por motivos políticos e por isso pediu a países onde operam suas forças armadas que façam um acordo, ameaçando retirar a ajuda militar se não o fizerem.
O Tribunal goza de respaldo da ONU, como instrumento para evitar e julgar violações aos direitos humanos, genocídios e crimes de guerra no mundo inteiro.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice