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06/10/2002
-
20h32
Milhares de pessoas, entre elas estudantes, astros de cinema e parentes das vítimas dos ataques contra as torres gêmeas, reuniram-se hoje no Central Park de Nova York para protestar contra uma guerra dos Estados Unidos ao Iraque.
A manifestação - que mobilizou mais de 15 mil pessoas, segundo os organizadores- foi convocada pelo movimento "Não em meu nome", que já organizou protestos em várias cidades do país e prepara uma passeata, em Washington, no dia 26 de outubro, contra uma possível guerra no Iraque.
"Não quero que bombardeiem crianças iraquianas, mulheres, inocentes, em meu nome", disse Janet Williams. Seu irmão, Bill, morreu nos atentados terroristas de 11 de setembro.
O mesmo apelo foi feito por um voluntário, que trabalhou durante meses removendo escombros no World Trade Center. "Nego que a vida de um norte-americano valha mais que a de um iraquiano", disse.
A atriz Susan Sarandon, que participou do ato ao lado do marido, o ator Tim Robbins, rejeitou "a loucura" de "uma guerra onde morreriam centenas de milhares de pessoas", e conclamou os manifestantes a telefonarem para seus representantes no Congresso para lhes pedir que se oponham a uma guerra.
Robbins denunciou uma guerra cujo objetivo, segundo ele, é o petróleo. "Depois será a Colômbia", afirmou Robbins, referindo-se ao governo dos Estados Unidos como "faminto por petróleo".
Os participantes levavam cartazes tendo como principal alvo o presidente George W. Bush. "Mudança de regime em Washington", dizia um cartaz. "O Imperador George está louco", afirmava outro.
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Milhares de pessoas fazem protesto em NY contra guerra ao Iraque
da France Presse, em Nova YorkMilhares de pessoas, entre elas estudantes, astros de cinema e parentes das vítimas dos ataques contra as torres gêmeas, reuniram-se hoje no Central Park de Nova York para protestar contra uma guerra dos Estados Unidos ao Iraque.
A manifestação - que mobilizou mais de 15 mil pessoas, segundo os organizadores- foi convocada pelo movimento "Não em meu nome", que já organizou protestos em várias cidades do país e prepara uma passeata, em Washington, no dia 26 de outubro, contra uma possível guerra no Iraque.
"Não quero que bombardeiem crianças iraquianas, mulheres, inocentes, em meu nome", disse Janet Williams. Seu irmão, Bill, morreu nos atentados terroristas de 11 de setembro.
O mesmo apelo foi feito por um voluntário, que trabalhou durante meses removendo escombros no World Trade Center. "Nego que a vida de um norte-americano valha mais que a de um iraquiano", disse.
A atriz Susan Sarandon, que participou do ato ao lado do marido, o ator Tim Robbins, rejeitou "a loucura" de "uma guerra onde morreriam centenas de milhares de pessoas", e conclamou os manifestantes a telefonarem para seus representantes no Congresso para lhes pedir que se oponham a uma guerra.
Robbins denunciou uma guerra cujo objetivo, segundo ele, é o petróleo. "Depois será a Colômbia", afirmou Robbins, referindo-se ao governo dos Estados Unidos como "faminto por petróleo".
Os participantes levavam cartazes tendo como principal alvo o presidente George W. Bush. "Mudança de regime em Washington", dizia um cartaz. "O Imperador George está louco", afirmava outro.
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