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08/10/2002
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03h36
A oposição venezuelana acusou ontem o presidente Hugo Chávez de militarizar Caracas para impedir uma manifestação contra o governo programada para a quinta-feira (10). Nos últimos dias, o governo vem colocando tropas do Exército nas ruas da capital, sob a alegação de que a medida é necessária por causa da greve de parte da Polícia Metropolitana, iniciada há duas semanas.
"Chávez levou as tropas para a rua com a única intenção de decretar um estado de exceção de maneira ilegal e disfarçada", afirmou o prefeito da região metropolitana de Caracas, Alfredo Peña, a quem a Polícia Metropolitana está subordinada. Peña acusa o governo de incitar a greve dos policiais para tomar para si o policiamento da capital.
Anteontem, Chávez havia dito em seu programa semanal de rádio que o governo teria descoberto e desbaratado um suposto plano para derrubá-lo, coordenado pelo advogado e ex-chanceler Enrique Tejera Paris, 83.
A casa de Tejera foi vistoriada pela polícia na sexta-feira (4). Segundo Chávez, teriam sido encontrados documentos detalhando planos para derrubá-lo. Tejera admitiu ter escrito os textos, mas disse que formulou o plano em março, antes do golpe que tirou Chávez do poder por dois dias, em abril. Ele disse, porém, que os militares não seguiram suas propostas.
Os organizadores da marcha prevista para quinta-feira dizem que as acusações de Chávez são um "show" para tentar enfraquecer o movimento, mas que ela ocorrerá de qualquer forma.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Venezuela
Oposição acusa Chávez de usar Exército para impedir protesto
da Folha de S.PauloA oposição venezuelana acusou ontem o presidente Hugo Chávez de militarizar Caracas para impedir uma manifestação contra o governo programada para a quinta-feira (10). Nos últimos dias, o governo vem colocando tropas do Exército nas ruas da capital, sob a alegação de que a medida é necessária por causa da greve de parte da Polícia Metropolitana, iniciada há duas semanas.
"Chávez levou as tropas para a rua com a única intenção de decretar um estado de exceção de maneira ilegal e disfarçada", afirmou o prefeito da região metropolitana de Caracas, Alfredo Peña, a quem a Polícia Metropolitana está subordinada. Peña acusa o governo de incitar a greve dos policiais para tomar para si o policiamento da capital.
Anteontem, Chávez havia dito em seu programa semanal de rádio que o governo teria descoberto e desbaratado um suposto plano para derrubá-lo, coordenado pelo advogado e ex-chanceler Enrique Tejera Paris, 83.
A casa de Tejera foi vistoriada pela polícia na sexta-feira (4). Segundo Chávez, teriam sido encontrados documentos detalhando planos para derrubá-lo. Tejera admitiu ter escrito os textos, mas disse que formulou o plano em março, antes do golpe que tirou Chávez do poder por dois dias, em abril. Ele disse, porém, que os militares não seguiram suas propostas.
Os organizadores da marcha prevista para quinta-feira dizem que as acusações de Chávez são um "show" para tentar enfraquecer o movimento, mas que ela ocorrerá de qualquer forma.
Com agências internacionais
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