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10/10/2002
-
19h57
Após condecorar representantes de diversas forças militares em um ato de celebração do Dia do Soldado Venezuelano, o presidente do país, Hugo Chávez Frías, dirigiu-se a militares e civis que se encontravam na região de El Calvario para assegurar que "na Venezuela não existirá guerra nem ditadura como alguns grupos fizeram que se acreditasse", informou o jornal venezuelano "El Nacional".
"Nós queremos paz e queremos o ressurgimiento desta nação, mesmo que nos custe muito", acrescentou Chávez nas instalações do Museu Histórico Militar, em Caracas.
Cerca de 1 milhão de pessoas participaram hoje de uma manifestação pelas ruas de Caracas pedindo a renúncia de Chávez. Foi o maior protesto da oposição desde abril, quando um ato público provocou um breve golpe contra o presidente.
Chávez, tenente-coronel da reserva de 48 anos e com três anos e meio de mandato, reiterou que não renunciará por causa de pressões "golpistas", nem aceitará antecipar as eleições programadas para o final de 2006.
Chávez também comentou o comunicado do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan. O secretário pediu hoje que 'o povo da Venezuela atue com paciência e moderação', expressou seu apoio aos 'esforços da comunidade internacional para facilitar o diálogo', e se disse preocupado com as notícias de desestabilização no país, que segundo ele percorrem o mundo.
O presidente venezuelano garantiu que "a democracia e a base constitucional estão garantidos em terras venezuelanas".
"Uma das metas desta revolução democrática e pacífica é deixar de ser un país com um modelo econômico colonial como temos sido até agora", enfatizou, acrescentando que estes modelos econômicos precisam ser acompanhados por novas manobras políticas.
Os partidos políticos da oposição, aliados no movimento chamado Coordenação Democrática, convocaram a "Tomada de Caracas" (nome da manifestação realizada hoje) com apoio de setores empresariais e sindicais do país, que ameaçam declarar uma "greve cívica" nacional em data ainda não determinada.
Os adversários culpam Chávez pela profunda recessão do país e o acusam de querer instalar um regime comunista ao estilo cubano. O presidente nega e afirma que realizou uma "revolução" a favor dos pobres.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Venezuela
"Na Venezuela não haverá guerra nem ditadura", diz Chávez
da Folha OnlineApós condecorar representantes de diversas forças militares em um ato de celebração do Dia do Soldado Venezuelano, o presidente do país, Hugo Chávez Frías, dirigiu-se a militares e civis que se encontravam na região de El Calvario para assegurar que "na Venezuela não existirá guerra nem ditadura como alguns grupos fizeram que se acreditasse", informou o jornal venezuelano "El Nacional".
"Nós queremos paz e queremos o ressurgimiento desta nação, mesmo que nos custe muito", acrescentou Chávez nas instalações do Museu Histórico Militar, em Caracas.
Cerca de 1 milhão de pessoas participaram hoje de uma manifestação pelas ruas de Caracas pedindo a renúncia de Chávez. Foi o maior protesto da oposição desde abril, quando um ato público provocou um breve golpe contra o presidente.
Chávez, tenente-coronel da reserva de 48 anos e com três anos e meio de mandato, reiterou que não renunciará por causa de pressões "golpistas", nem aceitará antecipar as eleições programadas para o final de 2006.
Chávez também comentou o comunicado do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan. O secretário pediu hoje que 'o povo da Venezuela atue com paciência e moderação', expressou seu apoio aos 'esforços da comunidade internacional para facilitar o diálogo', e se disse preocupado com as notícias de desestabilização no país, que segundo ele percorrem o mundo.
O presidente venezuelano garantiu que "a democracia e a base constitucional estão garantidos em terras venezuelanas".
"Uma das metas desta revolução democrática e pacífica é deixar de ser un país com um modelo econômico colonial como temos sido até agora", enfatizou, acrescentando que estes modelos econômicos precisam ser acompanhados por novas manobras políticas.
Os partidos políticos da oposição, aliados no movimento chamado Coordenação Democrática, convocaram a "Tomada de Caracas" (nome da manifestação realizada hoje) com apoio de setores empresariais e sindicais do país, que ameaçam declarar uma "greve cívica" nacional em data ainda não determinada.
Os adversários culpam Chávez pela profunda recessão do país e o acusam de querer instalar um regime comunista ao estilo cubano. O presidente nega e afirma que realizou uma "revolução" a favor dos pobres.
Com agências internacionais
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